sábado, 20 de agosto de 2011

O Presidente Delegado
O eterno mestre-sala, o bailarino Delegado da Mangueira, 89 anos, foi eleito o presidente de honra da escola. Durante homenagem ao compositor Nelson Sargento, que completava 87 anos, o presidente Ivo Meirelles deu a notícia que pegou o velho sambista de surpresa.
 
Hégio Laurindo da Silva, o Delegado, mestre-sala da Mangueira, completou 89 anos. Ele nasceu na Mangueira em 29 de dezembro de 1921, cresceu no morro e começou a frequentar o samba no colo da mãe, aos três anos de idade. Ainda menino, integrou o bloco Unidos da Mangueira. Aos 17 anos começou a desfilar como mestre-sala, arte que aprendeu vendo Marcelino, um dos fundadores da atividade, que desfilava como baliza do Bloco dos Arengueiros, precursor da verde e rosa. Mas seu ídolo foi Jorge Rasgado, mestre-sala dos primórdios da escola. Por 36 anos Delegado tirou a nota máxima no desfile, ao lado das porta-bandeiras Nininha, Neide e Mocinha, contribuindo decisivamente para a conquista de vários dos 18 títulos da verde e rosa. “Comecei no samba aos sete anos e estou aí, com a mesma paixão”, diz o octogenário artista. Filho de um operário pé-de-valsa frequentador de gafieira, o rapaz esguio e elegante era um conquistador, “prendia” as moças com seus volteios, o que lhe valeu o apelido que o consagrou. Dono de uma elegância natural, ele fixou a dança do mestre-sala, servindo de parâmetro para gerações de dançarinos das escolas do Brasil todo. Em 2007, sua elegância serviu de inspiração à coleção da grife de moda Chiaro, que o levou da passarela do samba à passarela da moda, onde o menino da Mangueira não fez feio.

Delegado sempre soube da importância do bailado para o bom exercício da função. O mestre-sala e a porta-bandeira são os únicos integrantes do cortejo que não sambam, bailam. Isso o levou a estudar balé com a campista Mercedes Batista, a primeira bailarina negra a integrar – em 1947 – o corpo de baile do Teatro Municipal do Rio. Foram vários anos de um estudo que aprimorou seus passos, fazendo dele o fenômeno que encanta público, crítica, colegas e experts no assunto. “Aproveitei os ensinamentos de balé de Mercedes Batista para ter noção de coreografia. Um mestre sala precisa de muita habilidade corporal. Essa garotada deveria saber disso. Se bobear, ainda dou uma surra neles”, brinca. O mestre-sala faz par com a porta-bandeira, mas nem sempre foi assim. No começo, o pavilhão era um estandarte, que blocos e cordões ostentavam como símbolo da agremiação. Os desfiles eram desorganizados, livres, nas ruas da cidade, e o encontro de agrupamentos rivais muitas vezes descambava para a pancadaria. O estandarte passava a ser um troféu de guerra cobiçado, quando não um simples alvo da ira dos atacantes. Para proteger o pavilhão, havia o baliza. Ele vinha com seu bastão, saracoteando em volta da porta-estandarte, escoltando-a. Com o passar do tempo e o surgimento das escolas de samba, o estandarte cedeu lugar à bandeira e o bastão do baliza ganhou substitutos variados. Dos delicados e mais frequentes leques e lenços até a exagerada espada, esta pouco usada (um dos mais notórios mestres-salas espadachins foi Nahum, da X-9 de Santos). Alguns mestres-salas conservaram o bastão, outros chegaram a dançar empunhando uma flor. De guarda-costas, ele se tornou par da porta-bandeira. Viraram casal, com igual importância no desfile. Unidos na alegria e na tristeza. Delegado conta histórias em que sua experiência e sangue frio livrou a escola de desastres que comprometeriam o resultado do desfie, como o caso em que a peruca da porta-bandeira caiu e ele, com um volteio e grande elasticidade recolheu a peça com a boca, erguendo-se com a elegância possível em tal situação, para recolocá-la na cabeça da parceira. A nota 10 estava salva.

Delegado não se limitou à dança. Na escola de seu coração, dirigiu a bateria, a harmonia e foi ritmista, tocando o famoso surdo sem resposta da escola. Hoje, ele ainda ensina o bailado aos jovens da Mangueira do Amanhã e dá suas palas na Escola de Mestres-salas, Porta-bandeiras e Porta Estandartes de Mestre Dionísio. E é diretor de Harmonia, além de integrar a Velha Guarda da escola. Numa incursão pelo Carnaval paulistano, foi diretor de Harmonia e Mestre-sala da Camisa Verde e Branco, sem deixar de sair um ano sequer na Mangueira. No Carnaval de 1978, foi vice-campeão nas duas escolas ao mesmo tempo. Ainda com relação ao samba da terra da garoa, foi inspirador e professor de Manézinho, da Unidos do Peruche (e depois da Rosas de Ouro e da Camisa Verde e Branco), o melhor mestre-sala cidade. Eclético, o vascaíno Delegado chegou a bater uma bolinha, tendo atuado como centro-avante do time da Cerâmica Brasileira, posição na qual chegou a treinar no Fluminense. Delegado encantou as platéias até o Carnaval carioca até 1984, o primeiro do Sambódromo, a partir do qual deixou a dança para assumir a direção de Harmonia. Naquele ano, com “Yes, nós temos Braguinha”, samba de Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz e Jajá, a escola venceu o supercampeonato. Em 1998 ele recebeu a Medalha do Mérito Pedro Ernesto, da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Delegado nasceu no Santo Antonio, no complexo da Mangueira, e ainda hoje vive no pedaço do morro conhecido como Olaria, numa casa pintada nas cores da escola. O verde e rosa escolhido por Cartola para colorir o pavilhão da “maior escola do universo”, cuja quadra, o Palácio do Samba, fica a um quarteirão de sua porta. O Poeta, jornalista, escritor e produtor cultural Sérgio Gramático Jr. prepara uma biografia do sambista.

Fonte: revistamusicabrasileira.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Palco cai em megafestival na Bélgica e deixa mortos
Tenda foi ao chão durante tempestade no Pukkelpop nesta quinta-feira (18).
Entre atrações estão Foo Fighters, Thirty Seconds to Mars e Eminem.


 
Pelo menos um palco de shows foi derrubado depois que uma tempestade atingiu o megafestival de música Pukkelpop, na Bélgica, na tarde desta quinta-feira (18). Segundo a agência de notícias Associated Press, citando a imprensa local, há três mortes confirmadas e pelo menos 40 pessoas hospitalizadas. Veja vídeo gravado por fãs que foram ao festival. Outro registro mostra o momento exato da queda.

A edição deste ano começou nesta quinta-feira (18) e deveria seguir até o próximo dia 20. A organização do evento divulgou comunicado oficial cancelando todos os shows desta primeira noite. "O cancelamento é em respeito às vítimas. Nós queremos que nossas mentes e corações fiquem em silêncio pelos fãs do festival que perdemos e pelos que estão feridos".

Um palco desabou durante a apresentação da banda americana Smith Westerns. Cullen Omori, líder do grupo, reclamou em seu perfil no Twitter, minutos após a queda da tenda. "O palco caiu e Max  [integrante da banda] quase foi esmagado por uma árvore. Eu espero que o Pukkelpop tenha seguro. Nosso equipamento está danificado", escreveu. Em seguida, o músico pediu desculpas pelos comentários.

O Pukkelpop é um dos principais festivais de música da Europa, realizado anualmente na cidade de Hasselt, na Bélgica, desde 1985. O público estimado era de 60 mil pessoas. As principais atrações da programação são Foo Fighters, Eminem, Offispring, Ting Tings e Deftones.
 
"Quatro palcos caíram e ainda está chovendo. Se você está aqui, por favor tome cuidado", escreveu o vocalista Jared Leto, do Thirty Seconds to Mars, em seu perfil no Twitter. A banda americana se apresentaria pouco depois do acidente. "Mandamos a todos nossos pensamentos positivos e orações", disse o cantor sobre os fãs que foram ao evento.

Fonte: globo.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Artigos | Cooperativa funciona?
 
Quem estuda a nossa música popular e a vida de seus personagens, sempre se depara com o caso clássico do sujeito (homem ou mulher) que larga a terra natal para tentar a sorte no Rio de Janeiro. Claro, ali ficavam as principais emissoras na Era do Rádio, e os sucessos eram irradiados a partir daquele centro.

São Paulo, em escala mais modesta, foi mais um pólo de música regional – ou caipira – do que dos chamados gêneros nacionais. Usando uma lupa mais forte, conseguimos enxergar mais uns poucos centros regionais que tiveram alguma influência até os anos 60: Recife (com a gravadora Mocambo), Porto Alegre, Salvador... Mesmo assim, gênios como Caymmi, Lupicínio ou Luiz Gonzaga tinham de comprar o bilhete para a velha Capital Federal, se quisessem fazer sucesso nas ondas do rádio.

A chegada da televisão equilibrou o jogo entre Rio e São Paulo, principalmente com os grandes festivais da Record, cujo impacto é marcante até hoje. Mesmo assim, a derrocada da emissora paulista e o crescimento da rede Globo fez com que o sotaque carioca novamente dominasse o país, atraindo novas levas de candidatos ao sucesso.


O modelo começou a se esgotar nos final dos anos 80. A globalização e a padronização das canções começaram a mostrar um oceano “que se atravessa com águas pelas canelas”. No mundo inteiro, certo esgotamento formal das formas consagradas fez com que crescesse o interesse pela música feita fora dos grandes centros, a chamada música étnica, exótica ou alternativa. A evolução das técnicas de gravação, diminuindo custos e facilitando a criação de estúdios menores e até móveis tem um peso nessa história. Novos focos de efervescência musical foram surgindo, aqui e ali.

No Brasil, Pernambuco se tornou influência real com o movimento Mangue Beat. Porto Alegre estruturou uma cena própria, com características bem definidas. Brasília virou uma capital do rock (mas não só). Salvador criou um mercado próprio de produção e consumo, com a indústria do carnaval e as derivações do axé. Belém e São Luiz tem identidade própria, conseguimos distinguir o acento típico do carimbó, das guitarradas e do reggae brasileiro quando sintonizamos alguma rádio local. Belo Horizonte, sob a influência ainda marcante do Clube da Esquina, consegue parir filhos tão diversos quanto Uaki e Sepultura.

Mas a questão econômica ainda pesa muito. Em pleno século XXI, viver distante dos grandes centros continua sendo um desafio para a vida do músico. Organizam festivais regionais, circuitos universitários, programas de rádio, tocam em bares e festas. Colocam seu trabalho na internet, mas a coisa se perde nesse novo “oceano” midiático.

Alguns se organizam em cooperativas, clubes, sindicatos. Um exemplo recente é a Coletânea de Música do Piauí, lançada em agosto de 2011. A Capivara (Cooperativa dos Profissionais da Música do Piauí) reuniu músicos, compositores, intérpretes e produtores num trabalho coletivo de registro fonográfico: Um CD duplo, com 34 faixas e um livreto apresentando os participantes.

Ouvi-los é entrar em contato com um leque de estilos, uns mais regionais, outros mais universais. Tem baião, reggae, xote, balada pop, toada nordestina, samba,bossa, jazz e atétango. Se ainda não é possível enxergar um movimento musical original, fica a certeza de que esteconjunto de bons músicos e intérpretes, que abarca pelo menos duas gerações, está criando um ambiente propício para vôos mais altos. Este fortalecimento da cena musical é fundamental, e a união de forças torna mais viável as formas de produção e veiculação.

Capitaneados pelos músicosDalmir Gomes, presidente da Capivara, e tendo Gilvan Santos como coordenador de produção, os artistas piauienses criaram um Fórum de Música e conseguiramo apoio doSebrae e de entidades estaduais ligadas à cultura. Alguns estados já têm suas associações de músicos, e outros, como a Rede Potiguar de Música, estão em formação. É um caminho que pode render frutos, e serve de inspiração para outras regiões.

Sabemos que artista é um bicho socialmente difícil, com um ego muito sensível. Se não fosse assim, não seria artista! Depois de famoso, tem de cuidar da carreira individual, lidar com a imprensa, os fãs, etc. Mas enquanto não chega a este patamar, é bom contar com os outros, ajudar os próximos, criar parcerias na criação, produção e circulação de obras. A fama é uma montanha muito íngreme, e a chance de chegar ao topo sem parceiros é mínima. Mãos à obra portanto, músicos!

Fonte: revistamusicabrasileira.com.br
Chegamos a festivais estrangeiros enviando e-mail, diz músico do Holger
O quinteto paulistano de rock Holger alcançou em 3 anos o objetivo (às vezes sonho) de muitas bandas. Começaram tocando em pequenas casas noturnas de São Paulo, em 2008, excursionaram pelo país, se apresentaram em festivais por aqui, e – a glória! – em palcos internacionais. Tudo sem ajuda de uma grande gravadora, “enviando e-mails”.

Seus relatos, acertos e enganos que cometeram nos primeiros shows, ajudam a entender as dificuldades pelas quais uma banda passa quando ainda não tem experiência. Suas dicas são valiosas para jovens que não querem ter uma guitarra roubada durante a desmontagem do palco ou passar maiores constrangimentos em frente ao público.

O 1º show do Holger foi num clube noturno paulistano chamado Livraria da Esquina. A casa está localizada na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, é pequena e conta com um palco modesto. “Conhecíamos o pessoal de lá e conseguimos organizar um pequeno festival, exibimos curtas, fizemos uma exposição de fotos”, conta Pedro “Pepe” Bruno, 24 anos, um dos integrantes.

Criatividade pode ajudar. Eles já usaram balões amarrados ao microfone e um boneco de urso em alguma das apresentações. Improviso também, caso do banho de cerveja sobre o palco (eles dizem que o público gostou nas vezes em que aconteceu). Assistir a shows de bandas mais experientes sempre ajuda.

“É importante frequentar as casas, conhecer as pessoas e o tipo de som que toca em cada lugar. No começo fomos enviando e-mails com nossa demo”, diz Pedro. Para conseguir esse tipo de contato, saem na frente grupos que têm bom relacionamento com a equipe de clubes. Ser um frequentador constante faz a diferença.

Depois há outra dica essencial, dada por Marcelo “Tché” Vogelaar, 23. Ter material gravado, um CD ou página na web com algumas faixas, para mostrar aos organizadores. Não precisa ter acabamento profissional. “Esses caras recebem mil e-mails por dia, então você precisa ter alguma coisa para mostrar”, diz.

A tática garantiu as primeiras datas do grupo, sempre em clubes da cena alternativa da cidade: Milo Garage, Funhouse, Berlin... No começo, o repertório era enxuto. Tinham apenas 6 músicas e garantem que, com pelo menos 4 faixas, já dá para começar a tocar ao vivo. Aos poucos, foram incluindo material novo.

Bernardo Rolla, 26, outro integrante, fala sobre como organizar esse repertório. “É muito importante escrever a setlist [lista das músicas] antes do show. Não tem nada mais tosco para uma banda que parar no meio da apresentação enquanto combina qual vai ser a próxima música”, diz. E ainda oferece outro conselho rápido: “prenda bem a cinta da guitarra!” De preferência, tenha uma fita adesiva à mão.

Cachê e cuidado com equipamento
É natural que o dinheiro pago pelas casas nos primeiros shows seja pequeno... Se a divulgação for boa, vale tocar de graça. Ou recebendo o suficiente para uma rodada de cerveja aos amigos que foram prestigiar seu desempenho (nem sempre é fácil). “Chame colegas, mãe, pai... Faça de tudo para não tocar para uma plateia vazia”, recomenda Marcelo “Pata” Altenfelder, 24 anos.

“Uma coisa essencial é pedir a opinião das pessoas depois do show”, diz. Os membros do Holger sugerem que, depois de guardar os equipamentos (passo importante para não ser roubado e tomar prejuízo), você se junte ao público e pergunte o que as pessoas acharam. E se tudo sair errado numa noite, não se preocupe. Toda banda de rock tem dias ruins.

Seja profissional
O músico e produtor Sérgio Ugeda, 30 anos, já trabalhou agenciando bandas, inclusive em festivais internacionais, como o South by Southwest, no Texas (em que o Holger tocou). Na opinião dele, força de vontade e iniciativa ajudam, mas é preciso mais.

“Só enviar e-mail não funciona. Você precisa se aproximar de pessoas que conheçam organizadores, gente que entenda a banda. É através dessas pessoas que você acaba encontrando o caminho. Comunicação é importante, e o Holger é bom nisso.”

Ele avisa, por exemplo, que é preciso de algum dinheiro em caixa para começar. “Não vão pagar sua viagem, estadia. Então, para o começo, eu recomendo que a banda procure fazer shows em sua região.” E, sempre que possível, colocar todo tipo de acordo no papel.

“Você precisa tornar a relação o mais profissional possível. Quando der, assine contratos. E trabalhe apenas com alguém em que você confie muito, sempre.”

Fonte: globo.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

4ª Semana da Canção Brasileira em São Luiz do Paraitinga

Programação

Oficinas
12 a 16 de setembro | 09h00 às 11h00 | Escolas Municipais
Destinadas aos estudantes da rede municipal de ensino de São Luiz do Paraitinga
 - Oficina de Composição com Paulo Padilha
- Oficina de Canto Coral com Elaine Marin
- Oficina de composição com Tata Fernandes
- Oficina de Percussão Corporal com Barbatuques
- Oficina de Musicalização com Mazé Cintra
- Oficina de Canto Coral com Nenê Cintra
 
14h00 às 16h00 | Escolas Municipais
Destinadas aos estudantes da rede municipal de ensino de São Luiz do Paraitinga
 - Oficina de Composição com Paulo Padilha
- Oficina de Canto Coral com Elaine Marin
- Oficina de composição com Tata Fernandes
- Oficina de Percussão Corporal com Barbatuques
- Oficina de Musicalização com Mazé Cintra
- Oficina de Canto Coral com Nenê Cintra
 
12 a 16 de setembro
09h00 às 11h00 | Assessoria da Educação
Aberto a todos os interessados
 - Sergio Molina
 
12 a 13 de setembro
13h30 às 15h30 | Assessoria da Educação
Aberto a todos os interessados
- Carlos Sandroni
 
14 a 16 de setembro
13h30 às 15h30 | Assessoria da Educação

Aberto a todos os interessados
- Zuza Homem de Melo
 
12 a 16 de setembro
20h00 às 22h00 | Assessoria de Educação

Professores da Rede Pública de Ensino de São Luiz Do Paraitinga
- Carlos Kater

Documentários Musicais
12 a 15 de setembro
20h00 às 22h00 - Mercado Municipal
 
Documentários Musicais com comentários de Sergio Molina
 12/09 - Daquele instante em diante
13/09 - Palavra Encantada
14/09 - Mistério de Santa Luzia
15/19 - Uma noite em 67

Oficinas Cantadas
15/09 - 16h00 - Camilo Frade - Coreto Antonio Nicolau de Toledo
16/09 - 16h00 - Passo Torto (Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes) - Coreto Antonio Nicolau de Toledo
16/09 - 18h00 - Marcos Sacramento - Mercado Municipal
17/09 - 16h00 - Pereira da Viola - Coreto Antonio Nicolau de Toledo
17/09 - 18h00 - Leci Brandão - Mercado Municipal
18/09 - 18h00 - Tulipa Ruiz - Mercado Municipal

Show Infantil
15/09 - 11h00 - Helio Ziskind e banda - Coreto Elpídio dos Santos
17/09 - 11h00 - show oficineiros/ oficinas infantil - Mercado Municipal
18/09 - 11h00 - Banda Mirim - Mercado Municipal

Show
16/09 - 22h00 - Karnak - Coreto Elpídio dos Santos
17/09 - 22h00 - Geraldo Azevedo - Coreto Elpídio dos Santos
18/09 - 15h30 - Paulo Freire e Wandi - Praça Benedito Alves Godoi - Alto do Cruzeiro
18/09 - 21h00 - Dominguinhos - Coreto Elpídio dos Santos

Fonte: www.semanadacancao.com.br/site2011
Internet vira atalho para formar bandas e negociar instrumentos
Site Tosembanda.com completa dez anos com mais de 300 mil membros.
Grupo no Facebook estreita relações entre músicos de Curitiba.

 
Há duas semanas, o músico Junior Guerro, de 36 anos, queria vender um microfone, mas não sabia como divulgar. Ele até pensou em deixar anúncio no mural do estúdio onde ele ensaia, em Curitiba, mas desistiu. “Ninguém olha mural, eu precisava de algo na internet. Foi quando criei um grupo no Facebook”, detalha Guerro, responsável pelo “Classificados - Músicos Curitiba”, atualmente com quase 150 membros.

“Em dois dias, eu vendi o microfone”, diz ele. A delimitação de cidade no grupo teve um motivo. “Instrumento musical é uma coisa que precisa ser testada antes de comprar. É preciso se encontrar pessoalmente”, justifica.

O crescimento do grupo fez o criador repensar as regras. “No começo, pensei só na venda e compra de instrumentos, mas pode virar um local também para bandas encontrarem músicos que estão faltando no grupo”, diz Guerro, que trabalha no ramo há 18 anos e é vocalista da banda Anauê.

A ideia de usar a internet para ajudar na formação de bandas já faz parte da vida do músico Gabriel Greco há dez anos. Em maio de 2001, quando ele queria montar uma banda e não encontrava ninguém, decidiu criar o site Tosembanda.com, uma espécie de classificados musical.

Hoje em dia, o site conta com 300 mil membros e, segundo Grecco, contabiliza quase 10 mil músicos beneficiados ao encontrar uma banda ou formar a sua própria. “Agora, o site é uma espécie de ONG. Ele não sobrevive de anúncios e quem trabalha nele é músico voluntário”, detalha Grecco, que montou a Besouros Verdez juntando amigos e músicos cadastrados no Tosembanda.

Para participar da rede, o músico precisa preencher um cadastro com informações pessoais, como idade e cidade onde mora, e uma ficha profissional, informando instrumentos que toca e estilo musical, além de informar se está à procura de integrante ou de uma banda. A participação é gratuita.

Renovação
Para Grecco, que tem 30 anos, o site terá vida longa porque está sempre em renovação. Segundo ele, é comum pessoas deixarem comentários dizendo que não conheciam o Tosembanda.com, apesar de ele já ter uma década.

“Uma pessoa que tem 18 anos e quer formar uma banda agora tinha apenas 8 quando o site foi criado. Sempre tá chegando uma turma nova”, detalha o administrador, que calcula um fluxo médio de 60 novos cadastros por dia. Segundo Grecco, o primeiro semestre é o período de maior movimento. Já nas férias escolares, a empolgação para entrar em uma banda é menor.

Fonte: globo.com
Banda australiana AC/DC lança coleção de vinhos
Nomes de músicas batizam as bebidas elaboradas por adega da Austrália.
Back in black Shiraz e Highway to hell Cabernet Sauvignon são exemplos.

A banda de rock australiana AC/DC lançará uma exclusiva coleção de vinhos com o nome de algumas de suas canções mais conhecidas.

"Back in black Shiraz", "You shook me all night long Moscato", "Highway to hell Cabernet Sauvignon" e 'Hells Bells Sauvignon Blanc" são os nomes das bebidas elaboradas pela adega australiana Warburn Estatede com a assinatura da banda liderada pelos irmãos Young, de acordo com a imprensa local.

O preço desta coleção de vinhos exclusivos, que começará a ser vendida a partir do dia 18 de agosto na Austrália, ainda não foi revelado. "Será um fenômeno mundial, mas primeiro queremos nos estabilizar em nosso mercado local", afirmou Steve Donohue, gerente das destilarias Woolworths.

O AC/DC, com mais de 200 milhões de discos vendidos, foi formado em 1973 pelos irmãos escoceses Angus e Malcolm Young em Sydney.

 

Fonte: globo.com

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Planeta dos macacos: a origem lidera bilheterias dos EUA
Longa ocupa topo do ranking pela segunda semana consecutiva.
Estreia no Brasil está prevista para o dia 26 de agosto.

 
O filme "Planeta dos macacos: a origem" se manteve no ponto mais alto da bilheteria americana pela segunda semana consecutiva, com uma arrecadação de US$ 27,5 milhões no último fim de semana. A estreia no Brasil está prevista para o dia 26 de agosto.

Segundo o portal Box Office Mojo, o filme de Rupert Wyatt, protagonizado por James Franco, Freida Pinto e Andy Serkis, já soma US$ 105 milhões em dez dias em cartaz seguido do drama "Vidas Cruzadas", dirigido por Tate Taylor baseada no romance homônima de Kathryn Stockett sobre as injustiças sociais entre a população de raça negra na sociedade do Mississipi (EUA) da década de 1960.

O filme que conta com um elenco formado por Emma Stone, Viola Davis, Bryce Dallas Howard e Octavia Spencer, estreou na última quarta-feira e somou US$ 25,5 milhões, enquanto a estreia de "Premonição 5" arrecadou US$ 18,4 milhões e conquistou o terceiro lugar.

"Smurfs" ficou com a quarta posição, com US$ 13,5 milhões. Desde sua estreia, a filme superou a barreira dos US$ 100 milhões em bilheteria nos EUA, o que levou o estúdio Sony Pictures a autorizar a filmagem da sequência, com previsão de lançamento para 2013.

Protagonizada por Jesse Eisenberg, Aziz Ansari, Danny McBride e Nick Swardson, a ação "30 Minutos ou Menos" alcançou o quinto lugar com US$ 13 milhões. No entanto, "Glee 3D - O filme" ficou fora da lista do top 10, com apenas US$ 5,7 milhões, apesar de contar com mais de 2 mil cópias distribuídas pelo país.

Fonte: globo.com

Fotógrafos profissionais dão dicas para você aproveitar melhor a câmera do smartphone
Você comprou um smartphone com uma câmera “bacanuda” e está se achando o fotógrafo. É foto de comida para lá, prédio para cá, flor acolá… O Instagram virou a rede social do momento e cada instante do seu dia, do metrô matinal ao pôr-do-sol, é registrado. Legal, mas será que você está tirando as melhores fotos que poderia?

Três fotógrafos profissionais que também utilizam o celular como instrumento e reuniu algumas dicas básicas para aproveitar melhor a câmera de seu celular. Confira:

O zoom digital é eficaz?
Não. Otavio Valle, editor assistente de fotografia do jornal “Agora São Paulo”, aconselha o usuário a sempre captar o quadro inteiro e evitar aproximar o objeto virtualmente. Isso porque o zoom digital não é uma aproximação real do objeto, mas sim uma aplicação virtual, que faz a foto perder qualidade. Em outras palavras, tanto faz o usuário tirar a foto com o celular com ou sem zoom ou dar o zoom posteriormente em um software de edição de foto. O efeito é o mesmo. O uso do zoom só está liberado se o fotógrafo tiver a intenção de distribuir a imagem rapidamente, sem tempo para edições.

Usar o flash do celular adianta alguma coisa?
Evite. Os três profissionais entrevistados pelo UOL Tecnologia desaconselham o uso do flash do celular. Para Alexandre Mota, colaborador do projeto Uaiphone, que reúne trabalhos de fotógrafos captados com o iPhone, o flash tende a deixar a imagem “chapada” e artificial. O ideal é sempre abusar da luz ambiente. Em casos extremos, como uma pista de dança, o flash deve ser usado com no máximo um metro e meio de distância, caso contrário ele não surtirá efeito.

Quantidade de megapixels no celular é importante?
Depende. Segundo o fotógrafo Danilo Siqueira, autor do blog “Let’s fotografar”, a quantidade de megapixel só é importante se o usuário tiver o hábito de imprimir e ampliar fotografias. Nesses casos, uma câmera de, no mínimo, 5 megapixels é o ideal. Se o intuito for só espelhar o material em blogs e redes sociais, a criatividade será muito mais importante do que a quantidade de megapixel. Trocando em miúdos, a criatividade pode muito bem compensar a falta de megapixels, caso o usuário só pretenda criar álbuns para os amigos curtirem no Facebook.

Existe uma forma de treinar o olho para tirar fotos mais legais?
Sim. Quem quiser tirar fotos cada vez mais acuradas deve treinar, estudar e acompanhar o trabalho de grandes fotógrafos. Para Alexandre Mota, colaborador do projeto Uaiphone, que reúne trabalhos de fotógrafos captados com o iPhone, os álbuns diários de fotos de portais como o UOL são ótimas fontes de aprendizado, já que o conteúdo é factual, simples de entender e produzido por profissionais. Outra dica dada por Alexandre é utilizar o bom senso. Antes de clicar, imagine o quadro, o contraste de cores e luz, pense como a lente captaria a imagem, conheça o aparelho e só então faça a foto. Não é por que a memória do celular é virtualmente infinita que se deva “tirar por tirar”.

O objeto da fotografia deve estar sempre no meio?

Nem sempre. Segundo Otavio Valle, editor assistente de fotografia do jornal “Agora São Paulo”, centralizar o objeto “não tem erro”, mas, dependendo do objeto, vai tornar sua foto mediana e comum. Se você ainda está aprendendo, centralizar minimiza o risco de perder a imagem, mas é sempre bom soltar a imaginação e tentar recortes diferentes.  O fotógrafo Danilo Siqueira, autor do blog “Let’s fotografar”, dá outra dica: alguns celulares e aplicativos mostram na tela uma espécie de jogo da velha. Se o usuário usar as intersecções das linhas como referência para enquadrar objeto, a foto estará equilibrada. Ainda assim, as regras devem ser quebradas e grandes fotos foram tiradas quando os fotógrafos não seguiram à risca as técnicas.

Como faço para tirar fotos de objetos em movimento?
Os celulares de hoje já estão bem avançados em matéria de fotografia, mas não fazem milagre. Se o ambiente estiver com bastante luz, é provável que o próprio aparelho regule a velocidade do obturador para fazer o registro. Se a luz for escassa, dificilmente será possível um resultado satisfatório. Ainda assim, existem duas técnicas que podem ajudar em certos casos. Segundo Alexandre Mota, colaborador do projeto Uaiphone, que reúne trabalhos de fotógrafos captados com o iPhone, acompanhar o movimento do objeto com o celular pode criar sensação de que o fundo está em movimento, e o objeto está parado. Se isso não for possível, o ideal é apoiar o smartphone em alguma superfície, para evitar que o movimento do fotógrafo prejudique a imagem em um ambiente de pouca luz. 

Fonte: tecnologia.uol.com.br
Cubos de lixo para venda
"O lixo de uns é o tesouro de outros. Mas o lixo de Nova Iorque, bem, esse é arte. Agarre um bocado desta cidade antes que a limpem".

As aparências iludem: este dito da cultura popular é de conhecimento público, mas Justin Gignac quis prová-lo. O designer de Nova Iorque criou uma nova peça de design: embalagens transparentes em cubo, mas que dentro guardam apenas... lixo.

Tudo começou há quase dez anos. Um dia, quando estava num estágio de verão, iniciou uma discussão com os colegas acerca da importância de embalagens de design. Enquanto que os seus colegas eram descrentes, Gignac sempre defendeu o papel da aparência exterior dos produtos.

Para provar o seu ponto de vista, decidiu pôr mãos à obra. A única forma de demonstrar que tinha razão era então colocar dentro de uma embalagem alguma coisa que ninguém quisesse comprar. Ao olhar para o centro da cidade de Nova Iorque durante alguns minutos, a resposta foi óbvia: lixo.

Hoje, orgulha-se da ideia que teve. "Vendo lixo. Percorro as ruas de Nova Iorque para apanhar coisas do chão. Depois de encher sacos com bilhetes do metro, da Broadway e tudo aquilo que possa caber, começo a colocar tudo nos cubos. Cada caixa é única e nenhuma cheira mal ou deixa verter alguma coisa. Estão assinados, numerados e datados, tornando-se uma peça perfeita para quem quer uma recordação de Nova Iorque".

Inicialmente, começou por vender os pequenos pacotes cúbicos a 10 dólares, mas rapidamente a procura aumentou e hoje vende cada "New York City Garbage" por 50. O sucesso é tal que já vendeu mais de 1200 peças e tem edições especiais, onde o lixo vendido provém de locais específicos: dos jogos dos Yankees, da passagem de ano na Times Square ou da Convenção Nacional do Partido Republicano.