sábado, 8 de outubro de 2011

Festival SWU confirma shows de Lynyrd Skynyrd e Hole
Evento será realizado entre os dias 12 e 14 de novembro, em Paulínia (SP).
Em sua primeira vinda ao Brasil, bandas tocam dia 13 de novembro.

Foram anunciadas mais duas atrações internacionais do festival SWU. As bandas Lynyrd Skynyrd e Hole estão confirmadas para a programação do evento, que acontece entre 12 e 14 de novembro, em Paulínia (SP).

Ambos os grupos vêm ao Brasil pela primeira vez e tocam no festival no dia 13 de novembro, sendo que o Lynyrd Skynyrd se apresenta no palco principal e o Hole no New Stage.

Formada originalmente nos anos 1970, o Lynyrd Skynyrd é uma das bandas de rock dos EUA mais antigas em atividade. Referência do chamado "southern rock", o grupo se destacou com hits como "Sweet home Alabama" e "Free bird".

Já o Hole, liderado pela viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, é um dos expoentes do rock alternativo dos anos 1990. O grupo fez sucesso com hits como "Miss world" e "Violet", do disco "Live through this" (1994), e "Celebrity skin" (1998), do álbum de mesmo nome.

As bandas se juntam a Alice in Chains, Kanye West, Stone Temple Pilots, Miyavi, Down, Faith No More, Sonic Youth, Snoop Dogg, Black Eyed Peas, Peter Gabriel, Megadeth e Damian Marley no line-up da segunda edição do SWU.

O primeiro lote de ingressos para o festival começou a ser vendido no dia 11 de julho, pelo site www.ingressorapido.com.br. As vendas pelo telefone (4003-1212) funcionam de segunda a sábado, das 9h às 22h, e nos domingos e feriados das 11h às 22h. Ingressos também podem ser adquiridos em 67 pontos de venda espalhados pelo Brasil.

Desta vez, o SWU terá quatro palcos e cerca de 70 atrações em uma área quatro vezes maior que a fazenda Maeda, em Itu, que recebeu a edição passada. São esperadas 70 mil pessoas por dia.

Fonte: globo.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Clapton traz noite de blues ao Brasil
Clássicos do guitarrista também fizeram parte do repertório.
Show em Porto Alegre abriu turnê brasileira.

 

Eric Clapton não esqueceu de alguns de seus hits na nova turnê brasileira, que começou na noite desta quinta-feira (6), em Porto Alegre. Mas boa parte das cerca de 20 mil pessoas que assistiram ao show no estacionamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) podem ter deixado o local com a sensação de que Clapton queria mesmo era passar a noite tocando clássicos do blues. Em 1h43min de apresentação, o guitarrista permaneceu quase um terço do show sentado, alternando entre a guitarra e o violão, e pouco falou com a plateia.

Depois de Porto Alegre, a turnê segue para o Rio de Janeiro (9 e 10 de outubro), São Paulo (dia 12), Buenos Aires (Argentina) e Santiago (Chile).

A postura de Clapton, no entanto, não é um sinal de cansaço ou enfadado com o giro sul-americano. A turnê “Clapton” havia sido iniciada no primeiro semestre e interrompida em junho após passar por países como Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul.

O show de Porto Alegre marcou a retomada e, para reaquecer as turbinas, Clapton fechou um teatro na cidade para ensaiar com a banda entre terça (4) e quarta-feira (5) por mais de cinco horas consecutivas.

Como convém à fama dos conterrâneos, o músico inglês foi pontual e seguro ao apresentar um repertório de 16 músicas na cidade. O repertório pouco mudou na nova fase, e o guitarrista se mostra confortável com a decisão de passar boa parte do show sentado para um público de estádio, privilegiando os blues mais lentos e solos da banda. Os clássicos da carreira surgem como uma espécie de concessão de Clapton para o público.

Na noite fresca de Porto Alegre, o guitarrista abriu o show com quatro canções inspiradas no blues: “Going down slow”, “Key to the highway”, “Hoochie coochie man” e “Old love”.

Como de praxe, Clapton fez solos elegantes e chegou a arrancar aplausos no meio da música quando alternou frases em baixo volume com timbres distorcidos em “Old love”, um sinal de que a plateia também pagou ingresso para apreciar o virtuosismo que fez Clapton famoso.

O inglês abriu espaços generosos para os tecladistas Tim Carmon e Chris Staiton mostrarem seu talento.

Carmon, em particular, roubou a cena com solos de sintetizador e órgão. O lendário baterista Steve Gadd, o baixista Willie Weeks e as backing vocals Michelle John e Sharon White completam a banda enxuta que veio ao Brasil - curiosamente, Clapton não trouxe nenhum outro guitarrista para lhe fazer companhia, como de costume.

A quinta canção da noite foi “Tearing us apart”, um pop dançante dos anos 80 que Clapton usou para agitar a plateia antes de puxar a cadeira.

Sentado, o inglês interpretou “Drifiting blues”, “Nobody knows you when uou're down and out”, “Lay down Sally” e “When somebody thinks uou're wonderful”, esta última uma canção da década de 30 que é a única faixa do último disco do músico, “Clapton”, lançado em 2010, a entrar no repertório.

Antes de levantar de novo, o guitarrista tocou “Layla” em um novo arranjo, mais arrastado, inspirado na versão do disco “Wynton Marsalis and Eric Clapton play the blues”, lançado em setembro, que compila canções de blues em formato tradicional.

“Layla” é a única composição de Clapton a figurar na colaboração com Marsalis gravada em abril, em dois shows realizados em Nova York, onde o clássico do Derek and The Dominos ganhou uma reinterpretação com ares de uma bela marcha fúnebre ao estilo das bandas de sopros de New Orleans. Quem espera a pegada rock de “Layla” dos anos 70 pode sair decepcionado.

Clapton abriu a parte final do show com a animada “Badge”, hit da época do Cream, e engatou com “Wonderful tonight”. A inspiração do blues voltou mais uma vez perto do final da apresentação com “Before you accuse me” e “Little queen of spades”, quando Tim Carmon arrancou aplausos de novo com os solos de órgão e sintetizador. Para encerrar, “Cocaine”.

Clapton vez uma rápida parada antes do bis, que feio enxuto, somente com “Crossroads”. E foi só. O guitarrista agradeceu mais uma vez em inglês (preferiu o português uma única vez no show) e deixou o palco para seguir a turnê no Rio de Janeiro.

O repertório
1 – “Going down slow”
2 – “Key to the highway”
3 – “Hoochie coochie man”
4 – “Old love”
5 – “Tearing us apart”
6 – “Driftin' blues”
7 – “Nobody knows you when you're down and out”
8 – “Lay down Sally"
9 – “When somebody thinks you're wonderful"
10 – “Layla"
11 – “Badge"
12 – “Wonderful tonight"
13 – “Before you accuse me”
14 – “Little queen of spades"
15 – “Cocaine"

Bis
16 – “Crossroads”

Fonte: globo.com