sábado, 9 de junho de 2012


10 bandas instrumentais brasileiras que você deve conhecer…
Bandas: 
Monodecks | Mamma Cadela | Satanique Samba Trio | Grooverdose e muito mais...
De altnewspaper.com | por Diego Albuquerque


Tava aqui reupando uns discos que cairam la do Hominis (nossas contas derrubadas, bla bla bla) e pelo menos foi bom pra me fazer reouvir diversos sons nacionais muito bons. Também me fez voltar a uma idéia de post aqui antigona, que era sobre bandas instrumentais brasileiras que quem gosta do estilo ou que esta querendo conhecer um pouco mais deveria ter escutado uma vez ou outra. Eis que resolvi juntar 10 bandas de estados do Brasil diferentes que passeiam pelo som instrumental, mesmo que misturando com diversos estilos musicais possiveis, tal qual a missigenação desse enorme pais. Os dois estados mais complicados para escolher bandas são Minas Gerais e São Paulo, diversas bandas dentro do nicho instrumental e todas de qualidade. Segue então a lista com as 10 bandas e suas infos básicas que acompanhavam os links la no hominis (talvez eu acrescente um pitaco ou dois) e um video delas ao vivo!


Monodecks: banda pernambucana que surgiu de jams informais entre amigos, em meados de 2004, mas so veio a ter uma formação estabilizada no final de 2006. O nome é uma referência ao processo caseiro de gravação usado para registro das primeiras células musicais que configurariam o repertório da banda: trata-se da sobreposição de sons através do “revezamento” de duas fitas K7 num microsystem de dois decks com um microfone externo. Influências de psicodelia, free jazz, noise, dub, música concreta e demais vertentes vanguardistas contemporâneas, filtradas através do primitivismo do rock, podem ser encontradas nas composições da banda, em menor ou maior escala. O grupo lançou um EP e adormeceu, hibernou no ano de 2009, mas o que poderia ser ruim, acabou se transformando em diversos projetos solos/paralelos interessantes. O baterista criou o noise Marditu Soundz, o baixista Luiz Pessoa, lançou um disco duplo solo bem bom. Um dos guitarras, Daniel Araújo, lançou recentemente o seu primeiro disco solo, totalmente instrumental. E o principal compositor do grupo, DMingus já lançou 2 discos na linha folk/Lo-Fi cheios de psicodelia.


Mamma Cadela: quinteto instrumental da cidade de São Paulo que utiliza toca-discos, samplers e sintetizadores misturados com a boa e velha formação bateria-baixo-guitarra para criar um inesperado ponto de vista musical, que muitas pessoas definem como a trilha sonora para um filme imaginário. Tem três registro lançandos, um EP e dois discos cheios, é uma mistura sonora muito interessante. É uma das bandas que tenho muito curiosidade de ver ao vivo, parece um som retro, mas é cheio de efeitos modernosos, tem umas linhas tortas em meio a uma formação clássica.


Satanique Samba Trio: o Satanique  é um quinteto de música experimental. O trio de seu nome se deve apenas à sonoridade. Surgido na capital federal em 2002, o grupo é cria do baixista e compositor Munha, músico erudito graduado pela UnB. Em sua carta de intenções revela que a proposta é incorporar o maior número possível de elementos estéticos indigestos. Influenciado por nomes como Gustav Mahler, Karlheinz Stockhausen e Pierre Henry, além de jazz fusion, bossa nova, rock e música erudita contemporânea. Na minha modesta opinição é uma das melhores bandas do Brasil, espero poder ver ao vivo qualquer dia desses.


Ubella Preta: trio paraibano que faz uma mistura de experimento com um groove de primeira qualidade. A banda lançou um primeiro EP bem localizado nessa verver jamaica e afrobeat que tem tomado conta do país, mas pra o segundo disco, que teoricamente sai esse ano, a mistureba sonora ficou ainda maior e mais louca. Tem um pouco de freak jazz, tem influência do eletrônico e muito de música livre, é um dos grupos nordestinos mais interessantes.


ruído/mm: é um septeto formado em Curitiba . No palco, encontra-se teclado, quatro guitarras, contrabaixo, bateria e uma sanfona. A música é instrumental, alternando-se, basicamente, entre passagens lentas e delicadas e sequências ferozes e rápidas. Folk, psicodelia, rock, punk e pós-rock são termos que podem ser utilizados para classificar o que o ruído/mm faz. Depois de três trabalhos lançados, até tango foi incorporado a sonoridade do grupo, que por mais que viaje em diversas influências continua deixando o som bem alto.


Rabotnik: grupo de música instrumental, formado por alguns integrantes da banda Binário, em 2004 no Rio de Janeiro. A banda trabalha há vários anos com trilhas sonoras e composição, mas o gosto dos integrantes pela improvisação fez com que a sonoridade do grupo evoluísse para um formato aberto, que busca sempre trazer uma nova experiência tanto para o público presente quanto para os músicos envolvidos. Já lançaram três belos discos, sem contar os áudios ao vivo, com participações de convidados sem ensaiar, apenas no improviso.


Macaco Bong: trio de rock instrumental cuiabano, um dos grupos brasileiros que mais fazem shows. O grupo faz uma música forte, dentro da linha artista igual a pedreiro seguida pelo grupo desde o inicio de sua carreira. É uma das bandas mais transparentes da cena instrumental brasileira, o público pode acompanhar todos os processos e inclusive conseguir diversos audios ao vivo do grupo na internet, além de videos dos ensaios. Esse video ai deixa claro quão sangue nos olhos eles são fazendo música, tocar na chuva no meio da rua não é pra qualquer um.


The Tape Disaster: uma das mais originais e criativas bandas de rock independente de Porto Alegre, a banda foi formada em 2006. Desde então ja lançaram 2 registros, ambos com apoio do selo virtual sinawave, uma mistura explisiva de rock e ambientação dignas do chamado post-rock.


Dibigode: cinco amigos que decidiram construir, sob a tutela das experimentações e influências garimpadas no universo das artes plásticas, da fotografia, do vídeo e do design, uma música instrumental inflamável, despretensiosamente instigante. O termo “dibigode” vem de estar de bobeira e nasceu, digamos assim, em 2007, e acabou batizando a banda. Lançaram o primeiro disco cheio no ano passado, um belo disco diga-se de passagem.


Vendo 147: a banda consegue o que parecia impossível: ser relevante, sem vocalista, na Bahia, terra do Retrofoguetes. O espanto vem do impacto ao vivo, com duas baterias siamesas destruindo tudo. É rock sem firulas, com um repertório que vai do surf ao skate nos nomes e referências visuais.  Ano passado os baianos lançaram o primeiro disco cheio deles, com direito a formato de Vinil, CD e até pendrive, som bem legal.

OBS: NÓS DO AR.V CULTURAL TOMAMOS A LIBERDADE DE COLOCAR MAIS UMA BANDA INSTRUMENTAL DE SÃO PAULO PARA QUE POSSAM CONHECER.

Grooverdose: Funk Soul Jazz HipHop Jam Sessions HardGrooves Experimental Hip Hop


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