segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Denzel Washington pode viver jazzista nos cinemas
Thelonious Monk, um dos pianistas mais influentes do gênero, poderá ter seus últimos dias contados em longa-metragem

O ator Denzel Washington contou nesta segunda, 13, que há a possibilidade de interpretar o jazzista Thelonious Monk em breve nos cinemas. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Washington declarou que está ansioso pela possibilidade de fazer o papel cujo roteiro inicial já foi escrito.

"Estou falando mais a respeito [do filme], então possivelmente também estou falando de mim nele", declarou o ator, cujo filme mais recente, Protegendo O Inimigo, estreou na última sexta, 10, nos Estados Unidos e chega ao Brasil em 9 de março.

A julgar pela idade de Washington, 57 anos, o longa-metragem sobre Monk deverá registrar os últimos anos de sua vida em que, segundo relatos inclusos no documentário póstumo Thelonious Monk: Straight, No Chaser (1988), o pianista passou a sofrer de problemas mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar. No filme, o filho de Thelonious, T. S. Monk, chega a afirmar que o pai não o reconhecia mais na véspera de sua morte.

Thelonious Monk morreu de um infarto em 1982, passando os últimos seis anos de sua vida na casa de Pannonica de Koenigswarter, baronesa húngara e amiga pessoal do pianista. O legado musical de Monk influenciou nomes de fora do jazz como Frank Zappa, Radiohead e King Crimson, entre outros. Em vida, ele trabalhou com Miles Davis no aclamado Bags' Groove (1954) e lançou discos como Brilliant Corners (1957), considerado um dos álbuns mais influentes do jazz. Canções como "'Round Midnight", "Straight, No Chaser" e "Blue Monk" fizeram dele o segundo artista mais regravado da história do jazz.

rollingstone.com.br

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