sábado, 9 de julho de 2011

'Cilada.com' se inspira em 'Se beber, não case' para atrair jovem

Comédias americanas 'pé na porta' foram referência, diz Bruno Mazzeo.

“O filme é mais popular”, resume Bruno Mazzeo, protagonista e roteirista do longa. “Tinha coisa do Larry David na criação, mas no filme há mais referências a filmes como 'Superbad', que é essa coisa americana mais ‘pé na porta’. ‘Cilada.com’ é menos ‘Seinfeld’ e mais ‘Se beber, não case’”, define.

“Cilada.com” traz Bruno como um publicitário que perde a ex-namorada (Fernanda Paes Leme) após ser pego em flagrante com outra numa festa de casamento. Como vingança, ela põe no YouTube uma sextape dos dois em que ele vende uma “noite inesquecível” mas entrega um desempenho sexual de meros 10 segundos de duração.

Na tentativa de consertar a reputação que ganhou entre amigos e desconhecidos, Bruno contrata um “cineasta visionário” (Sergio Loroza), que sugere a gravação de um pornô amador para mostrar que o publicitário não é assim tão ruim de cama. As ciladas em que Bruno se envolve para encontrar uma nova vítima em potencial são o mote da trama, que se vende como uma comédia romântica.



 


Concorrência com blockbusters

“Pensamos no filme para o público jovem e de classe média, que está de férias escolares em julho. Tem um público aí a fim de rir. ‘Transformers’ em 3D não é engraçado, o Capitão América está envelhecido...”, brinca o diretor José Alvarenga Jr., que não teme a disputa de bilheteria com blockbusters como o último “Harry Potter”.

“Esse faz 10 milhões de pessoas, nós queremos atingir 2 milhões. Se conseguirmos alcançar essa marca é uma derrota ganha”, aposta ele, diretor de sucessos de público como “Divã” e “Os normais” – além de cinco filmes de “Os trapalhões” no currículo.

Mazzeo brinca que o filme “é um prato cheio para tomar porrada da crítica” e adianta que “Cilada.com” terá, sim, uma continuação. Para a gravação do primeiro foram precisos R$ 4 milhões de captação e apenas quatro semanas de gravação. “Quero fazer um road movie no próximo”, diz.

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