sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pai de Amy Winehouse diz ter dificuldade para ouvir o novo disco da filha
"Tivemos que ouvir porque, se não estivesse no padrão esperado, não teríamos permitido que fosse lançado", disse Mitch Winehouse sobre Lioness: Hidden Treasures, que chega às lojas na próxima segunda, 5


O pai de Amy Winehouse, Mitch, afirmou nesta sexta, 2, que encontrou dificuldades de ouvir o novo álbum da cantora, Lioness: Hidden Treasures, que chega às lojas na próxima segunda, 5. O motivo, segundo ele, seria a dor pela ainda recente morte da filha. As informações são da Reuters.

"Nós achamos muito difícil ouvir a música de Amy", revelou Mitch. "Mas tivemos que ouvir porque, se não estivesse no padrão esperado, não teríamos permitido que fosse lançada. Ficamos impressionados como o álbum é maravilhoso. No momento eu não posso ouvi-lo, nos anos que virão eu serei capaz."

Segundo Salaam Remi, Amy tinha planos de fazer um supergrupo de jazz com nomes como ?uestlove e o saxofonista Soweto Kinch, para gravar as músicas de terceiro álbum de inéditas. "Ela compôs tudo que ela quis", disse o produtor em novembro. "Quem sabe o que vai acontecer no futuro com aquilo [as canções que não foram gravadas]."

Cada libra (pouco mais de R$ 2,70) de cada cópia vendida de Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures vai para a Amy Winehouse Foundation, criada por Mitch e que visa ajudar jovens que sofrem de dependência química. Veja a tracklist abaixo:

Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures
1 – “Our Day Will Come”
2 – “Between The Cheats”
3 – “Tears Dry on Their Own”
4 – “Wake Up Alone”
5 – “Will You Still Love Me Tomorrow”
6 – “Valerie”
7 – “Like Smoke”
8 – “The Girl From Ipanema”
9 – “Halftime”
10 – “Best Friends”
11 – “Body & Soul”
12 – “A Song For You”

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Lollapalooza divulga dia das apresentações
Foo Fighters será a principal atração do primeiro dia e Arctic Monkeys a do segundo no festival, que acontece em 7 e 8 de abril, em São Paulo; veja a lista completa


O Lollapalooza Brasil anunciou nesta sexta, 2, via Facebook, o dia que as bandas escaladas para o festival se apresentarão. O headliner do primeiro dia será o Foo Fighters, enquanto no segundo se apresentam Arctic Monkeys e Jane's Addiction, entre outros. Os horários, no entanto, ainda não foram divulgados. A primeira edição do festival acontece em 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club, em São Paulo.


Além de anunciar os últimos nomes confirmados para o festival pela manhã, o site do Lollapalooza Brasil foi reformado e agora, com a programação completa, permite organizar cronogramas dos shows e criar line-ups personalizados. Serão quatro palcos dentro do Jockey Club - Alternativo, Butantã, Cidade Jardim e Palco do Perry - cujas escalações ainda não foram divulgadas.


As vendas dos ingressos para a primeira edição do Lollapalooza Brasil (que acontece nos dias 7 e 8 de abril, no Jockey Club em São Paulo) começa na próxima segunda, 5, conforme informou a organização do evento. A pré-venda das entradas aconteceu no último dia 21, e 20% do total de entradas para o evento, que espera 70 mil pessoas por dia, foram vendidos em menos de 48 horas.


A comercialização terá início às 00h01 do dia 5 no site (www.lollapaloozabr.com/) e às 10h nos demais pontos de vendas. O LollaPass, que dá direito à entrada nos dois dias de festival (dias 7 e 8 de abril de 2012) custará R$500 e não terá o desconto de 50% correspondente à meia-entrada (benefício oferecido na pré-venda). Os ingressos LollaDay 7ABR e LollaDay 8ABR, com direito à entrada em um dia ou outro do festival, custarão cada R$300 - e a meia-entrada custará R$150.


Veja abaixo a lista completa dos dias em que cada banda se apresenta:


7 de abril
Foo Fighters
TV on the Radio
Calvin Harris
Band of Horses
Cage the Elephant
Joan Jett and the Blackhearts
O Rappa
Bassnectar
The Crystal Method
Perryetty V/S Chris Cox
Peaches
Wander Wildner
Marcelo Nova
Rhythm Monks
Pavilhão 9
Ritmo Machine
Veiga & Salazar
Daniel Belleza & Os Corações em Fúria
Tipo Uísque
Balls
Marcio Techjun


8 de abril
Arctic Monkeys
Jane's Addiction
MGMT
Thievery Corporation
Skrillex
Foster the People
Racionais MC's
Friendly Fires
Pretty Lights
Gogol Bordello
Tinie Tempan
Plebe Rude
Cascadura
Velhas Virgens
Garage Fuzz
Killer on the Dancefloor
Kings of Swingers
Black Drawing Chalks
Suvaca
Blubell
Daniel Brandão


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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ex-Morador de rua cria biblioteca itinerante


Depois de viver nas ruas por seis anos e ser impedido de retirar livros das bibliotecas públicas, Robson Mendonça, de 60 anos, resolveu usar os obstáculos a seu favor e criar uma biblioteca itinerante para que qualquer pessoa que ame a leitura, da mesma forma que ele, tenha acesso a um pequeno e variado acervo.


Mendonça morou nas ruas de São Paulo até 2003, após perder a mulher e o filho em um acidente. A tragédia o fez sair de Alegrete, no Rio Grande do Sul, e seguir para o estado paulista. Leitor assíduo, sentia falta de se deliciar com as histórias de um bom livro, e seguia para as bibliotecas. Sofria constrangimento porque muitas pessoas se levantavam da mesa onde estava por não querer compartilhar o local com um mendigo. Ele diz que várias vezes tentou levar uma obra para ler nas calçadas, mas foi impedido porque precisava de cadastro e de um endereço fixo, o que era impossível para um morador de rua.


Foi ai que resolveu arrumar uma forma de “democratizar” a leitura. Ele apresentou o projeto de criar a biblioteca itinerante ao Instituto Mobilidade Verde, que criou um triciclo com capacidade de suportar até 150 kg e adequou uma “pequena estante” para que ele pudesse circular pelo Centro da cidade com os livros.
Qualquer pessoa pode pegar uma obra, desde que se encarregue de doar para outra após concluir a leitura.


Para Mendonça, o hábito é uma forma de inclusão social. “Toda vez que vejo um morador de rua pegar um livro, sinto-me realizado”, diz.


                                                                   style.greenvana.com

A retrorreciclagem de Bruno Honda Leite


Você sabe o que é Retrorreciclagem? Bruno Honda Leite, publicitário, artista plástico e dono da ideia, simplifica: “é reciclagem com caneta de retroprojetor”. A afirmação pode até não explicar muita coisa, mas basta uma rápida olhada nos trabalhos para compreender o propósito do projeto, que é fasciamente criar toys a partir de objetos descartados, desenhando neles com a caneta permanente.


O artista trabalha suas ilustrações tridimensionais em tubos de rolo de papel higiênico, embalagens de desodorante e xampu, sacos de papel, caixas de papelão, relógios e tudo mais o que vier à mão, revelando, mais do que personagens, personalidades, visto que cada membro dessa família reciclada possui nome e história próprias.


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Lenny Kravitz
Lenny Kravitz fala sobre novo álbum, beber com Mick Jagger e fumar menos erva


Durante boa parte dos últimos dois anos, Lenny Kravitz morou em um trailer Airstream com carpete gasto em uma praia na ilha de Eleuthera, nas Bahamas (América Central). “Tenho algumas camisetas e calças, e é só jogar uma mangueira nelas, pendurar e girar”, diz Kravitz, cuja mãe, a falecida atriz Roxie Roker, cresceu perto dali. “Não tenho chaves, sapatos nem dinheiro. 


Simplesmente vivo, e isso é bom.” Enquanto estava descansando, Kravitz, que acabou de passar pelo Brasil para uma apresentação no Rock in Rio, encontrou tempo para gravar seu nono disco. A odisseia funk-rock-soul Black and White America foi gravada no estúdio que ele construiu a cerca de 500 metros arenosos de seu trailer. “Havia uma liberdade real”, diz Kravitz, 49 anos. “Estar na natureza era muito condizente com sentir zero de pressão – só sentir.”


Parece que quanto menos você tem, mais feliz você é. Verdade? 
Quanto mais faço isso, mais vejo que é o caso. Lembre, posso ir completamente de encontro a essa teoria – tenho uma casa grande em Paris, que satisfaz meu lado urbano com balé, ópera, museus, ótima comida e moda. Mas, vou dizer, morar nas Bahamas é muito mais satisfatório. Minhas decisões cotidianas são: “Que tipo de peixe quero comer no jantar?”


Você colocou DJ Military, um nativo de Eleuthera, em sua nova música “Boon gie Drop”. Ele pirou quando soube que Jay-Z também participa dela? 
É como viver em Mayberry [comunidade fictícia de seriados norte-americanos]. Ele disse: “É, legal, cara”. E só! Levei o Mick Jagger para lá uma vez. Fomos a um boteco beber cerveja e perguntaram: “E aí, o que você faz da vida?” Ele respondeu: “Faço música”. “Que tipo de música?” “Rock and roll.” “Ah, ótimo.” Então, o outro começou a falar sobre pesca.


Dá para sentir uma grande vibração no estilo do maestro Quincy Jones em algumas das músicas. Quais são suas produções preferidas dele? 
Poderíamos voltar a seus dias no jazz, mas, a partir daquele período nos anos 70, eu diria “Strawberry Letter 23”, do álbum Right on Time, do Brothers Johnson. É excelente! E, claro, Off the Wall, que é meu disco solo preferido do Michael Jackson.


A capa do seu disco é uma foto sua quando criança, com um sinal da paz desenhado no rosto. De onde veio aquilo? 
A foto foi tirada pelo meu pai quando eu estava na 2ª série, acho, no pátio da escola. Havia uma espécie de bazar escolar rolando, e minha mãe tinha um estande pequeno onde pintava o rosto das crianças. Encontrei essa foto há uns seis meses e foi reafirmador para mim.


Você diz isso porque algumas pessoas pensavam que seu estilo paz-e-amor era forçado? 
É. Mas sempre fui assim. Nas minhas fotos de infância, uso blusas com franjas na manga, colares, pulseiras e faço o sinal da paz. Sou assim.


Seus pais conversavam muito com você sobre preconceito? 
Quando eu tinha 5 anos, minha mãe me disse: “Você não é de um lado nem de outro, mas dos dois – só que a sociedade só vai te ver como negro”. Demorei anos para entender isso. No ginásio, eu namorava uma menina branca, conhecia os pais dela, e nem sempre era uma recepção calorosa. Mesmo se fosse uma judia, o fato de eu ser metade judeu russo não importava – era: “Ah, ele é negro”. Era disso que minha mãe falava.


Que tipo de música você escutava por causa deles na infância? 
De tudo. Ouvia Jimi Hendrix na fase Band of Gypsys, Crosby, Stills and Nash, Harry Belafonte, música clássica... os dois amavam música, ponto final. Íamos ver Duke Ellington no Rainbow Room, ao Lincoln Center para ver uma ópera, ao Apollo para assistir a James Brown. Eles amavam arte. Por isso ficaram juntos.


Reparei que o relógio marca 4:20 (referência ao consumo de maconha) no novo clipe da música “Stand”. Foi sua ideia? 
Sim, eu fiz isso. Achei que seria engraçado.


Você fuma muito? 
Cara, provavelmente, só não fumei mais do que Bob Marley. Para ser bem honesto, comecei quando tinha 11 anos e só parei há uns 12 anos. Acordar, bocejar, fumar um, apagar, ir dormir. Agora, fumo só de vez em quando. A vida é intensa demais.


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Irmã de George Harrison anuncia livro sobre os Beatles
Registro sobre a banda, ainda sem título, deverá ser lançado em 2012 ou 2013


A irmã mais velha do “beatle silencioso” está planejando contar tudo. “Tem tanto lixo escrito sobre George e os Beatles”, disse Louise Harrison, 80, ao Sarasota Herald-Tribune na segunda, 28. “Metade das coisas foram escritas por pessoas que talvez tenham passado uma hora em um avião com eles. Acho que é meu dever contar a verdade.”

Louise Harrison, que mora em Branson, Missouri, já completou a maior parte do manuscrito de seu livro - que deverá ser lançado em 2012 ou 2013 - e está atualmente juntando uma série de fotos que nunca foram publicadas, além de cartas de seu irmão.

Ela tem uma visão bem particular da beatlemania: estava vivendo nos Estados Unidos quando seu irmão se tornou famoso. “Eu passava informações para o Brian Epstein [empresário da banda]”, revelou. “Eu disse que os Beatles não estourariam aqui, que eles precisavam participar do The Ed Sullivan Show, programa sobre o qual eles nunca tinha ouvido falar.”

Louise ainda conta que o apelido dado a Harrison não condizia com a verdade. “Ele não era quieto. É que no fim de semana que eles voaram para Nova York para ir ao Ed Sullivan, George estava muito doente... Estava sob cuidados e eu fiquei a cargo de tomar conta dele”, explicou. “Tinham o orientado a usar sua voz o mínimo possível. Por isso que em todas as coletivas ele estava quieto, e a imprensa acabou achando que ele era o beatle mais silencioso. Ele costumava rir disso.”

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Marcelo Adnet
Humorista fala de estreia como dublador e dos rumores sobre contrato com a Globo




Cada vez mais multifacetado, Marcelo Adnet questiona o estereótipo do humorista popular que tem de ser palhaço o tempo todo. O comediante carioca de 30 anos deixa de lado a profissão para falar a sério sobre os mais diversos assuntos, como a política brasileira e o Leste Europeu, além dos novos rumores que envolveriam um suposto contrato dele e de sua esposa, a humorista Dani Calabresa, com a Rede Globo. Recentemente, Adnet também estreou como dublador na comédia O Zelador Animal, fazendo a voz não de um, mas de cinco personagens diferentes. Mais do que provocar risadas, o cabeça do programa Comédia MTV quer ser levado a sério, quando convir.


Estrear na dublagem com cinco personagens o deixou com medo? 
Foi muito diferente do que eu imaginava, porque quando a gente não entende direito do assunto, pensa: “É só dublar e inventar cinco vozes”. É um trabalho em que você tem de sacar o espectro do personagem – saber como ele chora, como ele torce ou como ele ri. Se assemelha ao teatro ou ao cinema tradicional, porque você tem a construção, uma coisa meio Stanislavski.


Em 2008, você declarou à Rolling Stone que teria dificuldade de fazer programas humorísticos na Globo, por ter a necessidade de ser autoral.
Se um dia eu for pra Globo, eu acho que a gente vai sentar e conversar com muito cuidado. Acho que sou versátil, não preciso, necessariamente, falar palavrão pra fazer humor. A gente pode moldar isso, se for necessário.


Há boatos de que você e a Dani Calabresa irão para a Rede Globo. Você acha que é hora de renovar o humor, partindo de um canal de maior alcance? 
Eu li tudo isso no jornal. [Aumenta o tom de voz] Ninguém me ligou ou me perguntou nada. É uma indústria de retweets: a imprensa repete uma coisa, sem se preocupar se é verdade ou não. Mas, agora que você está perguntando, posso dizer: depois do VMB [Adnet será o apresentador da premiação, em 20 de outubro, pela terceira vez consecutiva] eu vou pensar nisso. Tudo que saiu foi boataria. Meu contrato acaba em dezembro e todo ano nesse período eu decido sobre isso, então neste não vai ser diferente.


Um programa no formato do seu 15 Minutos, por exemplo, teria espaço fora da MTV?
Com suas devidas adaptações e bom senso, tudo é possível.


Você pretende trabalhar mais como dublador? 
Gosto muito de experimentar novas possibilidades de trabalho. Tenho a coluna de esporte no jornal O Globo, que é uma atividade diferente de tudo que eu faço. Mas, se tem uma coisa que eu gostaria muito de fazer, é compor música. Mas de verdade, sabe? Não de comédia, música para as pessoas cantarem. Um CD com composições próprias seria algo bacana.


Você escreveu o prefácio do livro Da Rosa ao Pó (do colaborador da RS Gustavo Silva), sobre a Guerra da Bósnia. Parte da sua lua-de-mel foi na cidade de Mostar. Como foi essa experiência? 
Foi muito legal ir lá e ver um pedaço de mundo que a gente nem imaginava que existia: as marcas de uma guerra que acabou em 1995, de um genocídio que foi uma limpeza étnica e um povo ainda marcado e emocionado. Eles são muçulmanos também, então vimos as mesquitas e ouvimos aqueles cantos, que são muito bonitos. Lá tem um clima meio de vila, é um pedaço de paraíso que destruíram 15 anos atrás. Tenho uma fascinação por aquela região iugoslava, em especial pela Bósnia.


Você foi convidado pelo PPS para entrar na política. Tem vontade de se candidatar a um cargo? 
Acho que seria uma contribuição legal. Talvez um dia, quando eu estiver com a vida ganha. Porque acho que política você não faz pra ganhar a vida: você faz por princípio.


O que está achando do governo Dilma? 
Votei na Dilma sem muita convicção, mas acho que ela surpreendeu positivamente a todos, por enquanto. É uma mulher séria, com ela não tem conchavo ou possibilidade de a coisa acabar em “vamos tomar um uísque aqui e resolver no meu barco”. A rédea é mais curta, por isso gosto muito do governo dela.


Como você vê o público jovem e a cultura pop brasileira atual? 
A gente fica mais crítico com o passar do tempo e sempre cita o passado, como no filme Meia-Noite em Paris, do Woody Allen, que fica sempre em “Ah, mas em tal época era melhor”. O que uma criança de hoje vai falar pro neto? “No meu tempo que era bom, porque tinha Mr. Catra [risos].” Tudo isso é muito relativo: toda época tem seu lado bom e ruim. Não me vejo como um cara que possa dizer o que é melhor ou pior.


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Arnaldo Antunes grava Acústico MTV
Ex-Titãs cantará duas músicas inéditas em programa que vai ao ar em março de 2012 e contará com participações de Marcelo Jeneci, Curumin e Edgard Scandurra, entre outros


A MTV anunciou nesta quinta, 1, a gravação do Acústico MTV do cantor Arnaldo Antunes. O programa deve ser gravado no próximo domingo, 4, com previsão de ir ao ar em março de 2012.
Apresentador do programa Grêmio Recreativo, exibido no canal, Arnaldo Antunes contará no acústico com participações de Marcelo Jeneci, Curumin e Edgard Scandurra, entre outros. A produção fica por conta de Liminha, que também tocará junto com o ex-Titãs.
Duas músicas inéditas de Antunes serão estreadas no Acústico MTV, "Dentro de Um Sonho" e "Ligado a Você". Além destas, canções de sua carreira solo, com os Titãs e os Tribalistas terão releituras.
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Paulo César Pinheiro, o letrista mais importante do Brasil
Carioca da gema, compositor precoce, genial letrista, escritor, poeta e dramaturgo. Suas músicas foram gravadas pela nata da MPB


Carioca da gema, compositor precoce, genial letrista, escritor, poeta e dramaturgo. Suas músicas foram gravadas pela nata da MPB. Parceiro de Pixinguinha, Baden Powell, Tom Jobim, Edu Lobo, Francis Hime, João de Aquino, Dori Caymmi, Ivan Lins, Mauro Duarte, João Nogueira, Eduardo Gudin, Guinga, Toquinho, Sergio Santos, Lenine e mais uma penca que não caberia neste post. Vencedor de festivais e ganhador de prêmios de grande relevância. Compositor de trilhas feitas para teatro, cinema e televisão. Produtor também de trabalhos dedicados apenas ao público infantil. Já passou da casa dos 60 anos, tem mais de 40 de carreira e continua a todo vapor.


Como falar de uma lenda viva em poucas linhas? Atrevo-me a fazer um miniperfil, dar leves pinceladas e tentar traçar um pequeno esboço sobre Paulo César Pinheiro. Para os interessados em conhecer sua obra a fundo, recomendo A Letra Brasileira de Paulo César Pinheiro, biografia escrita pela jornalista Conceição Campos, um livro de 416 páginas.


Paulo César Francisco Pinheiro nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 28 de abril de 1949. Iniciou sua carreira de poeta ainda menino. Aos 14 anos, compôs com João de Aquino a linda música “Viagem”, que foi gravada por inúmeros intérpretes. Aos 16 anos, teve início sua parceria com Baden Powell (para muitos, o melhor violonista da história da Música Popular Brasileira) e, na época, ao lado de Tom Jobim, era considerado o expoente maior da nossa música.


Sua primeira canção gravada foi o samba “Lapinha”, composta junto a Baden, interpretada por ninguém menos que Elis Regina. O samba foi classificado em primeiro lugar em 1968 na I Bienal do Samba da TV Record, na qual concorreu com várias feras, como Cartola, Nelson Cavaquinho, Pixinguinha, Chico Buarque e outros bambas. Paulinho, forma como é carinhosamente chamado pelas pessoas mais próximas, tinha apenas 18 anos ao faturar esse primeiro prêmio.


Suas principais intérpretes no início de carreira foram Elis Regina, Elizeth Cardoso (conhecida como A Divina) e Clara Nunes - a primeira mulher no Brasil a vender mais de 100 mil cópias de um disco e com quem Paulo César Pinheiro foi casado por oito anos, até a trágica morte da cantora.


Até hoje, Paulo César Pinheiro foi gravado por mais de 500 intérpretes e tem mais de 1.100 músicas registradas em discos. Se somadas às inéditas, podem ser contabilizadas mais de duas mil canções.


Ele é considerado o letrista mais importante do Brasil por uma série de fatores: sua vasta obra, que é de uma qualidade que só os grandes mestres possuem; suas músicas, que foram gravadas pelos mais importantes intérpretes do Brasil; seus parceiros, que são o time titular da seleção de craques da MPB. Sem contar as músicas que faz sozinho (letra e melodia).


Neste gigantesco universo musical, Paulo César Pinheiro tem preferência por uma, entre as suas milhares de crias. “Pesadelo”, dele e de Maurício Tapajós é a sua favorita. Cansado de criar metáforas, fazer e refazer letras para serem aprovadas pela censura, no período mais bravo da ditadura militar, Paulinho decidiu escrever uma letra que fosse diretamente ao ponto, sem rodeios. A música acabou passando pela censura e foi usada pelos guerrilheiros, no início dos anos 70, como hino para motivar e levantar a moral daqueles que lutavam contra a ditadura. Tornou-se um canto de guerra. O grupo MPB-4, corajosamente, foi quem primeiro gravou esse afrontamento ao governo militar. Preste atenção na letra, cantada pelo próprio Paulo César Pinheiro, em um show ao vivo:




A letra do samba “O Poder da Criação”, de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, ilustra bem uma das facetas desse divino compositor, que é capaz de colocar letra em qualquer estilo musical do rico repertório existente no Brasil. O vídeo abaixo homenageia importantes personagens ligados ao samba. Alguns deles parceiros e/ou intérpretes de Paulo César Pinheiro. Assista ao vídeo e escute a faixa na voz de Chico Buarque:




O leitor pode estar se perguntando de que forma tal ser humano se tornou uma verdadeira usina de produção. Paulo César Pinheiro assume que nasceu com um dom. Além disso, desde a infância até os dias de hoje, cultiva o hábito de sentar-se diariamente em frente a uma folha de papel em branco. Talvez seja essa a fórmula para entender o poder da criação.


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Grammy 2012 | Os indicados
Kanye West lidera a lista com sete indicações


Os indicados ao Grammy 2012 foram revelados nesta quarta-feira à noite, em uma grande cerimônia em Los Angeles, com direito a shows de Lady Gaga, Rihanna e apresentação do rapper LL Cool J.


Kanye West lidera a lista com sete indicações, incluindo uma para Canção do Ano por sua colaboração com Rihanna, Fergie e Kid Cudi em "All of the Lights". O rapper é seguido por Adele, Foo Fighters e Bruno Mars, empatados com seis indicações cada um.


Os três estão presentes na categoria Álbum do Ano com os trabalhos 21 (Adele), Wasting Light (Foo Fighters), Doo-Wops & Hooligans (Bruno Mars), e são acompanhados por Lady Gaga com Born This Way e Rihana com Loud.


Adele e Mars também aparecem ao lado de West na categoria Canção do Ano, com "Rolling In The Deep" e "Grenade. A categoria inclui também duas indicações "The Cave" do Mumford & Sons e "Holocene" do Bon Iver. A lista se repete na categoria Gravação do Ano  com apenas uma altereção, no lugar de "All of the Lights" de West e Cia. aparece Katy Perry com "Firework".


O 54º Grammy Awards, principal premiação da música nos EUA, acontece em 12 de fevereiro de 2012, no Staples Center, em Los Ageles. Confira abaixo os indicados às principais categorias. A lista completa, com todos os indicados às 78 categorias, por ser conferida no site oficial do Grammy.


Álbum do ano
Adele - 21
Foo Fighters - Wasting Light 
Lady Gaga - Born This Way
Bruno Mars - Doo-Wops & Hooligans
Rihanna - Loud


Canção do Ano
""All of the Lights" - Kanye West, Rihanna, Kid Cudi and Fergie
"The Cave" - Mumford & Sons
"Grenade" - Bruno Mars
"Holocene" - Bon Iver
"Rolling In The Deep" - Adele


Artista Revelação
The Band Perry
Bon Iver
J. Cole
Nicki Minaj
Skrillex


Melhor Álbum Pop
Adele - 21
Cee Lo Green - The Lady Killer
Lady Gaga - Born This Way
Bruno Mars - Doo-Wops & Hooligans
Rihanna - Loud


Melhor Performance Pop Individual
Adele - "Someone Like You"
Lady Gaga - "Yoü and I"
Bruno Mars - "Grenade"
Katy Perry - "Firework"
Pink - "F***in' Perfect"


Melhor Performance Pop por uma Dupla ou Grupo
Tony Bennett & Amy Winehouse - "Body and Soul"
The Black Keys - "Dearest"
Coldplay - "Paradise"
Foster The People - "Pumped Up Kicks"
Maroon 5 e Christina Aguilera - "Moves Like Jagger"


Melhor Performance Rock Individual
Coldplay - "Every Teardrop Is a Waterfall"
The Decemberists - "Down By the Water"
Foo Fighters - "Walk"
Mumford & Sons - "The Cave"
Radiohead - "Lotus Flower"


Melhor Performance Hard Rock/Metal
Dream Theater - "On The Backs of Angels"
Foo Fighters - "White Limo"
Mastodon - "Curl of the Burl"
Megadeth - "Public Enemy No. 1"
Sum 41 - "Blood In My Eyes"


Melhor Álgum Rock
Jeff Beck - Rock 'N' Roll Party Honoring Les Paul
Foo Fighters - Wasting Light
Kings Of Leon - Come Around Sundown
Red Hot Chili Peppers - I'm With You
Wilco - The Whole Love


Melhor Álbum de Música Alternativa
Bon Iver - Bon Iver
Death Cab for Cutie - Codes and Keys
Foster the People - Torches
My Morning Jacket - Circuital
Radiohead - The King Of Limbs


omelete.uol.com.br
Lollapalooza Brasil confirma Racionais MC's no line-up


O Lollapalooza Brasil anunciou esta semana mais uma atração em seu line-up: o grupo de rap Racionais MC's. O festival acontecerá pela primeira vez em São Paulo nos dias 7 e 8 de abril de 2012.


No vídeo promocional divulgado anteriormente pela produção do evento, era mencionado que o festival teria mais de 50 bandas, mas até agora foram divulgadas 37 atrações. 


As principais atrações do festival são Foo Fighters, Arctic Monkeys e o Jane's Addiction, além de atrações nacionais como O Rappa, Plebe Rude, Wander Wildner, Marcelo Nova e Pavilhão 9.


A venda de ingressos terá início na próxima segunda-feira, dia 5. O passaporte para os dois dias custa R$ 500 (sem meia-entrada) e o ingresso para cada dia será vendido por R$ 300 (com desconto de 50% para estudantes).


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Foo Fighters | Banda não quer saber de sabres de luz ou gnomos durante os shows
Bem humorado, regulamento da turnê inclui piadas e desenhos para colorir


O Foo Fighters não quer saber de sabres de luz, gnomos ou canetas laser durante seus shows na Austrália. Segundo o Sidney Morning Herald, os itens fazem parte da lista de exigências da turnê 2011/2012 da banda.


O regulamento de 52 páginas inclui também piadas e passatempos, tudo para entreter a equipe dos bastidores. Uma das seções, intitulada Field Guide To Food Coloring Book And Activity Pages, apresenta desenhos da banda para colorir, um quebra-cabeça e um jogo de encontrar palavras pouco usuais, como pelos pubianos e band-aid.


O guia também brinca com o vegatarianismo de alguns membros da banda: "Vegetarianos. Yep. As Cruzadas não conseguiram se livrar deles, então precisamos fingir que nos importamos... Frango não é comida vegetariana. Peixe também não. Na verdade, se você considera frango ou peixe comida vegetariana, por favor, demita-se". O texto ainda faz um alerta no caso de toalhas sujas, "Vai levar um 'cuecão'".


A banda se apresenta em Melbourne nos dias 2 e 3 de dezembro. No Brasil, o Foo Fighters é a principal atração do Lollapalooza Brasil, que acontece nos dias 7 e 8 de abril no Jockey Club. Então se for ao show, lembre-se: deixe sua caneta de ponta laser em casa.


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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Playing For Change


Você acredita que a música pode conectar o mundo? A fundação Playing For Change não só acredita fortemente nesse fato como luta por esse ideal.


O movimento surgiu com base na crença da música ser capaz de quebrar todas as barreiras, seja ela geográfica, política, espiritual, ideológica ou econômica. As mensagens sonoras possuem o poder de unir a humanidade.


Os criadores do projeto Mark Johnson e Enzo Buono começaram com um estúdio de gravação móvel que compartilhava música de todos os lugares do mundo, promovendo o encontro de artistas com estilos musicais e culturas diferenciadas. Ruas, metrôs, reservas indígenas, aldeias Africanas e até montanhas do Himalai foram visitadas com o intuito de buscar inspiração. Mais de cem músicos espalhados pelos cinco continentes se uniram para fazer música e conectar o mundo. Muitos dos artistas nunca se encontraram pessoalmente, mas tinham uma ligação forte e intensa. E é esse o propósito da música: união.


Os responsáveis pelo movimento, ao perceberem o poder e amplitude que ele tinha,  criaram a Fundação Playing For Change. Músicos de todo o mundo se reunem para realizar shows beneficentes com o intuito de disponibilizar educação musical e artística para comunidades carentes que precisam de inspiração e esperança. A missão da fundação é assegurar que qualquer pessoa com o desejo de receber educação musical consiga ter a oportunidade.


A ideia proporcionou em 2010 sete programas que geraram quinhentos estudantes e cento e trinta empregos. Para 2011 as metas são maiores. Agora você duvida que a música pode conectar pessoas e criar um mundo melhor?


Veja abaixo alguns vídeos do movimento.







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Reciclar você


O grafiteiro Mundano, que já expôs sua arte em diversas ruas da cidade de São Paulo, teve a incrível ideia de pintar as carroças dos catadores de material para reciclagem. Diferente das paredes, a arte exposta não é apagada pela prefeitura.


O intuito do projeto é conquistar o respeito da sociedade pelos trabalhadores, que costumam ser desprezados, além de deixar a cidade mais colorida.


Desde 2007 Mundano já pintou mais de cento e vinte carroças com mensagens instigantes como “Eu reciclo, e você?” e “Meu carro não polui”. A originalidade do seu trabalho é reconhecida. A foto abaixo com o catador Valdemar sorrindo é o 5° motivo para amar São Paulo entre os cinquenta que todo ano a revista Época elege.




Um trabalho desprezado e não respeitado pela maioria dos motoristas se tornou um dos motivos para amar a cidade, quem diria?


A repercussão também chegou ao berço do graffiti, Nova Iorque, local onde foi realizada uma exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo artista. Além disso, o projeto virou tema do clipe Reciclar Você da banda Família Gangster. Confira abaixo imagens do projeto e o clipe.


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