sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ouça a nova faixa do Korn, "Sanctuary"
Uma nova música do Korn, “Sanctuary”, já pode ser ouvida na internet. 


A faixa faz parte do 10º álbum da banda, intitulado “The Path Of Totality”, que será lançado no dia 06 de dezembro pela Roadrunner Records.
"The Path Of Totality" é um álbum experimental, que, segundo informações vindas da equipe da banda, deve chocar os fãs mais tradicionalistas. Para o disco, o Korn trabalhou com um dos maiores produtores de dubtesp e eletrônico, incluindo Skrillex, Excision, Datsik, Noisia, Kill the Noise, e 12th Planet. 
                                         


Confira o repertório do novo álbum:
01. Chaos Lives In Everything
02. Kill Mercy Within
03. My Wall
04. Narcisstic Cannibal
05. Illuminati
06. Burn The Obedient
07. Sanctuary
08. Let's Go
09. Get Up!
10. Way Too Far
11. Bleeding Out


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Lemonheads anuncia novo álbum "Hotel Sessions"


O Lemonheads anunciou o lançamento de um novo álbum, "Hotel Sessions", para o dia 09 de janeiro. O disco é uma compilação de alguns dos maiores sucessos da banda, gravados em formato acústico em um hotel na Austrália há cerca de 20 anos, segundo Evan Dando, líder da banda.


Evan registrou as 14 músicas em um domingo à noite no quarto onde estava hospedado em 
Bondi Beach.




Confira abaixo o ‘tracklist’ de "Hotel Sessions": 


01. Big Gay Heart
02. The Great Big No
03. Paid To Smile
04. It"s About Time
05. Style
06. I"ll Do It Anyway
07. Rest Assured
08. You Can Take It With You (prt.2)
09. Down About It
10. Into Your Arms
11. Superhero
12. And So The Story Goes
13. Being Around
14. You Can Take It With You (prt.1)


territoriodamusica.com
Black Sabbath anuncia shows na Europa em 2012


O Black Sabbath anunciou hoje, 18 de novembro, mais 14 datas de shows para sua turnê de volta da formação original em 2012. As apresentações na Europa acontecem entre 18 de maio, em Moscou, e 24 de junho, em Milão. 


Os ingressos para algumas apresentações já podem ser comprados através do site oficial da banda. 


No dia 11 de novembro, a banda havia anunciado apenas um show, no dia 10 de junho, no Download Festival, em Donington, na Inglaterra. No entanto, uma turnê mundial está sendo planejada.


O retorno do Black Sabbath também será marcado pelo lançamento de um álbum de inéditas, o primeiro em 33 anos com essa formação: Ozzy Osbourne (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). 
O álbum será produzido por Rick Rubin, que já trabalhou com Metallica, Slayer, System of a Down e Red Hot Chili Peppers.
A última vez que a formação clássica do Black Sabbath se reuniu para uma turnê foi em 2005. 
Depois, em 2006, eles estiveram juntos em cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame.


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Primeira Mostra de Cinema Nigeriano acontece em SP
Bem-Vindo a Nollywood: Tunde Kelani homenageia o diretor, que participa do evento que ocorre entre os dias 18 de novembro e 4 de dezembro


Acontece a partir da próxima sexta, 18, a primeira Mostra de Cinema Nigeriano em São Paulo. Com o tema Bem-Vindo a Nollywood: Tunde Kelani, o evento vai até o dia 4 de dezembro com participação do diretor nigeriano. Os filmes serão exibidos no Cine Olido, Cinemateca Brasileira e Pólo Educativo e Cultural de Heliópolis.


O evento homenageará e exibirá nove longas de Kelani, como Maami e Arugba. A indústria cinematográfica da Nigéria, conhecida como Nollywood, produz cerca de 2.500 longas-metragens por ano com estimativa de arrecadação de US$ 250 milhões no mesmo período. A produção é realizada em diferentes línguas, do inglês ao iorubá.


Veja a programação completa da mostra por salas e as sinopses dos filmes:


Mostra de Cinema Nigeriano - Bem-Vindo a Nollywood: Tunde Kelani
18 de novembro a 4 de dezembro


Cine Olido (Avenida São João, 473 - São Paulo)
Preços: R$ 1/R$ 0,50 (meia-entrada)


18 de novembro, a partir das 15h
Thunderbolt: Magnun
The Narrow Path
Abertura oficial da Mostra
Maami


19 de novembro, a partir das 15h
Saworoide
Agogo Eewo


20 de novembro, a partir das 17h
The Campus Queen


22 de novembro, a partir das 15h
The Narrow Path
Arugba
Efunseta Aniwura


23 de novembro, a partir das 15h
Maami
Saworoide
Thunderbolt: Magnun


24 de novembro, a partir das 15h
Abeni
Efunseta Aniwura
The Campus Queen


25 de novembro, a partir das 15h
Agogo Eewo
Thunderbolt: Magnun
Arugba


26 de novembro, a partir das 15h
Saworoide
Maami
The Narrow Path


27 de novembro, a partir das 17h
Abeni


Centro de Convivência Educativa e Cultural de Heliópolis 
(Estrada das Lágrimas, 2385 - São Paulo)


Entrada Franca


20 de novembro, a partir das 19h
Sessão especial com apresentação de Tunde Kelani
Maami


Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 - São Paulo)
Preços: R$ 8/R$ 4 (meia-entrada)


Dia 24 de novembro, a partir das 18h30
Maami
The Narrow Path


Dia 25 de novembro, a partir das 21h
Saworoide
Efunseta Aniwura


Dia 26 de novembro, a partir das 19h
The Campus Queen
Abeni


Dia 27 de novembro, a partir das 16h
Arugba
Thunderbolt: Magnun
Agogo Eewo


30 de novembro, a partir das 18h30
Efunseta Aniwura
Abeni


1 de dezembro, a partir das 18h30
Arugba


2 de dezembro, a partir das 18h30
Maami


rollingstone.com.br

Divulgado trecho de música inédita do Doors
“She Smells So Nice” integrará a edição especial de aniversário de 40 anos de L.A. Woman


Uma música inédita do Doors foi descoberta e será inclusa na edição especial de aniversário de 40 anos do disco clássico L.A. Woman. A informação é da Rolling Stone EUA.
She Smells So Nice” foi encontrada pelo produtor Bruce Botnick, que estava organizando as antigas fitas das sessões no estúdio para relançar o álbum em comemoração a data.


A edição especial sai no dia 23 de janeiro de 2012, pela Rhino, e será um disco duplo, com versões alternativas de faixas como "Love Her Madly" e "Riders on the Storm", além de um DVD de making of.
Ouça um trecho de “She Smells So Nice” no site: rollingstone.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Imagens que parecem pinturas mas são reais
Alexa Meade é uma artista americana de 25 anos de idade, cuja a obra é criar “quadros” de representação diretamente em cima dos temas físicos ao invés de utilizar uma tela plana. 


                                              Confira imagens deste curioso trabalho





Começa venda de ingressos para o Summer Soul Festival








Começa nesta quinta-feira (dia 17) a venda de ingressos para a segunda edição do Summer Soul Festival, evento que trará em janeiro de 2012 as atrações Bruno Mars, Florence And The Machine, Rox, Dionne Bromfield e o brasileiro Seu Jorge para apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. 


SERVIÇO


Summer Soul Festival - São Paulo


Data: 24 de janeiro de 2012
Local: Arena Anhembi
Início das vendas: 17 de novembro de 2011
Preços: R$ 480,00 (pista premium) e R$ 200,00 (pista). Há opção de meia-entrada
Pontos de venda: site Livepass, call center 4003-1527, Estádio do Morumbi – Bilheteria 2 (bilheteria oficial, sem taxa de conveniência), Shopping Market Place (piso superior), Shopping Villa Lobos (Villa do Cliente, Piso G1), Showtickets (Shopping Iguatemi), Brascan Open Mall (Rua Joaquim Floriano, 466), Shopping Frei Caneca (Balcão Concierge), Teatro Gazeta (piso térreo), Central de Entretenimento Express (Av. São João, 677), Posto Gravatinha (Santo André)


Summer Soul Festival - Rio de Janeiro


Data: 25 de janeiro de 2012
Local: HSBC Arena
Início das vendas: 21 de novembro
Preços: R$ 560,00 (pista premier e camarote), R$ 380,00 (cadeira nível 1), R$ 240,00 (pista), R$ 180,00 (cadeira nível 3)
Pontos de venda: site Livepass, call center 4003-1527, HSBC Arena (bilheteria oficial, sem taxa de conveniência), Posto Piraquê, Posto Bougainville


Summer Soul Festival - Florianópolis


Data: 28 de janeiro de 2012
Local: Stage Music Park
Início das vendas: 23 de novembro
Preços: R$ 100,00 (pista), R$ 300,00 (camarote)
Pontos de venda: site Livepass, call center 4003-1527, Multisom (Shopping Beiramar, Shopping Iguatemi, Shopping Itaguaçu)


virgula.uol.com.br
Amy Winehouse compôs todas as músicas do terceiro CD e pretendia formar supergrupo


Amy Winehouse compôs todas as músicas que estariam em seu terceiro álbum. Ela inclusive escolheu os títulos das músicas. Mas o produtor Salaam Remi diz que a cantora, que morreu em julho, não tinha pressa em lançar o novo material, pois planejava lançar um álbum de jazz antes com um supergrupo que incluía Questlove, da banda The Roots.


"Ela escreveu tudo que queria", disse Remi na terça-feira (15) em uma audição para a imprensa de "Lioness: Hidden Treasures", disco com 12 músicas entre covers e versões de músicas já lançadas de Amy Winehouse, algumas feitas em apenas um take. Somente duas das músicas que Amy Winehouse compôs foram gravadas e estão na compilação "Lioness: Hidden Treasures", que será lançada no dia 5 de dezembro no Reino Unido e no dia seguinte nos Estados Unidos.


Remi, que trabalhou nos dois outros álbuns da cantora, "Frank" e "Back to Black," produziu a maior parte do novo trabalho, e diz que Amy  Winehouse era uma perfeccionista quando o assunto era escrever música.


"Ela estava tomando seu tempo com isso, e no final do dia todas as suas músicas eram de alguma maneira autobiográficas, então ela tinha que passar por alguma coisa, sair daquilo e olhar para trás para conseguir escrever sobre aquilo", disse Remi. "Quem sabe o que vai acontecer no futuro com isso", disse sobre as músicas que ela escreveu.


Antes de seu terceiro disco ser lançado, Remi diz que Amy Winehouse queria gravar com o baterista do Roots, ?uestlove, e com o saxofonista Soweta Kinch. "Haviam vários outros nomes sendo cogitados", disse.


?uestlove realmente fez o novo álbum: ele aparece na faixa "Half Time". Há também uma música feita por Winehouse aos 18 anos, outra sobre a infidelidade do ex-marido Blake Fielder e "Best Friend", que abre com a frase "Mal posso esperar para me afastar de você".
Remi já produziu The Fugees, Nas, Jazmine Sullivan e Nelly Furtado. Ele produziu a música "Block Party" da integrante do TLC Lisa "Left Eye" Lopes, e Winehouse decidiu procurá-lo após ouvir a faixa. Remi diz que a cantora costumava compor as músicas enquanto tocava violão e que o novo álbum é tão bom quanto os anteriores.


Ele também disse que fostaria de lançar material inédito da cantora antes que outros o façam. 
"Antes que alguém apareça com uma música estranha... isso é o que realmente é", disse. "Isso é qualidade".


Amy Winehouse morreu de intoxicação acidental de álcool aos 27 anos. Seu corpo foi encontrado em sua casa em Londres no dia 23 de julho.


Músicas do álbum “Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures”:


1- “Our Day Will Come (versão reggae)” – Cover
2- “Between the Cheats” – Canção inédita
3- “Tears Dry” – Versão balada original de “Tears Dry on Their Own”
4- Wake up Alone” – Demo de março de 2006
5- “Will You Still Love Me Tomorrow” – Cover da canção do Shirelles
6- “Valerie” – Versão lenta da canção gravada com Mark Ronson
7- “Like Smoke” com Nas - Canção inédita
8- “The Girl from Ipanema” – Cover da canção de bossa nova
9- “Halftime” - Canção inédita
10- “Best Friends” – Gravação de fevereiro de 2003
11- “Body and Soul” com Tony Bennett – Cover da canção de jazz
12- “A Song for You” – Cover da canção de Leon Russell gravada na primavera de 2009


Ouça duas faixas do álbum póstumo de Amy Winehouse no musica.uol.com.br
Câmara dos Vereadores de Santos aprova o "Dia Municipal do Rock"


A Câmara dos Vereadores de Santos, cidade localizada no litoral sul de São Paulo, aprovou na última quarta-feira (16) um Projeto de Lei que institui o Dia Municipal do Rock. A proposta agora aguarda a sanção do prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB) para ser integrada ao calendário oficial da cidade.
A data escolhida para a comemoração é 13 de julho, quando também é celebrado o Dia Internacional do Rock. Endossada pelo vereador Professor Reinaldo (PT), o projeto surgiu de uma iniciativa na rede social Facebook por um grupo intitulado Rock Santos.
O Projeto de Lei cita em seu texto algumas bandas locais para justificar a criação da data: “Aliados, Vulcano e Charlie Brown Jr. demonstram a vitalidade e diversidade do rock produzido em nosso município, alcançando grande sucesso no Brasil e no exterior”.  
Leia na íntegra o texto publicado site do vereador Reinaldo:


"A partir de 2012, o rock, um dos gêneros com maior número de adeptos, poderá ter um dia dedicado a comemorações e reflexões em Santos. Isso porque a Câmara Municipal aprovou por unanimidade, em segunda e definitiva discussão, quarta-feira (16/11), o projeto de lei de autoria do vereador Reinaldo Martins (PT) que institui o Dia do Rock no calendário oficial da cidade.


Endossado pelo prefeito, o projeto estabelece que anualmente o dia 13 de julho, quando se comemora também o Dia Internacional do Rock, seja celebrado o Dia Municipal do Rock, oportunidade, ressaltou Reinaldo, “que possibilitará a articulação de artistas desse gênero musical, bem como estimulará a adoção de políticas que valorizem o rock produzido em nossa cidade e a sua inserção no mercado nacional e internacional da música”.


Embora não tenha presenciado a votação do projeto, em função do exercício de sua profissão de professor, Reinaldo fez questão de pedir a palavra antes de ausentar-se da sessão para solicitar aos vereadores que não adiassem a sua apreciação em razão da sua ausência e que o aprovassem, assim como já o fizeram em primeira discussão, no dia 10 de novembro.


O parlamentar aproveitou para destacar a importância do rock para a cultura de Santos e da Baixada Santista. “Um ritmo envolvente que empolga os públicos de todas as faixas etárias, sobretudo jovens e pessoas da meia-idade. Aliás, acho que há mais roqueiros de meia-idade do que jovens”."


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"Eu sou a dona do Nirvana", dispara Courtney Love




Courtney Love é a polêmica personificada. Acostumada a chamar mais atenção por seus barracos do que por sua música, a líder do Hole protagonizou momentos difíceis em sua apresentação no SWU Music & Arts Festival no último domingo (dia 13): chegou a abandonar o palco, motivada por provocações de um membro da plateia que exibia uma camisa de seu falecido marido e líder do Nirvana, Kurt Cobain. 

No palco, Courtney fez questão de mencionar várias vezes que Dave Grohl (ex-integrante do Nirvana e atual Foo Fighters) ainda ganha muito dinheiro com sua banda anterior e que a família de Kurt passa necessidade e não vê a cor dessa grana. 

Após o show em Paulínia, Love deu uma entrevista ao canal Multishow, explicando o porque de seu chilique no palco. "Eu sou a dona do Nirvana", disparou a viúva de Cobain, que administra parte do espólio do músico até que a filha, Frances Bean, possa assumí-lo. 

Entre várias coisas, Courtney diz que Grohl faz US$ 5 milhões por show e não precisa do dinheiro do Nirvana, ao passo que sua cunhada Kim e sogra Wendy passam necessidades. 

Veja no vídeo abaixo:
                                                                     virgula.uol.com.br
Entrevista: Chico Buarque


"Eu teria de mudar a minha vida inteira.” Chico Buarque está com o olhar perdido em direção ao chão da sala de sua cobertura, no Alto Leblon, no Rio de Janeiro. Ele não se refere a música ou política, mas a um terceiro elemento sempre associado à sua imagem pública: o futebol. Aos 67 anos, ele sente dores nas costas; em uma consulta, recebeu a notícia de que não poderia mais jogar nas partidas de seu time, o Polytheama. “Mas consultei outro médico e ele me disse que exatamente porque faço esse exercício eu não precisaria parar”, diz.


As declarações deixam óbvia a importância do futebol na vida do artista, mas também puxam o ambiente para um universo além-arte. Nesta tarde de agosto, ele está disposto a falar sobre qualquer tema, sem limitação de tempo – uma oportunidade rara com um astro notoriamente avesso a ações promocionais. Atualmente, as chances de se cruzar com Chico em eventos sociais estão entre a de ser atingido por um raio e a de não encontrar um ex-BBB em uma festa open bar.


O apartamento é espaçoso, decorado discretamente. Em uma sala, um piano e um violão se encontram ao lado de um computador Macintosh. São instrumentos da alternância que ele mantém desde os anos 90, revezando o trabalho entre a literatura e a música. Agora, ele é o Chico Buarque compositor, que lançou Chico (o primeiro disco de estúdio desde 2006) e está imerso no processo da nova turnê (que deve começar em Belo Horizonte em novembro e passará pelas principais capitais).


Entre sorrisos e gargalhadas – ao perceber um assunto familiar, um meio sorriso surge; ao se empolgar com uma resposta, gargalha até perder o fôlego –, o músico revela à Rolling Stone Brasil um retrato preciso de como se encontra em 2011: calmo (mas não conformado), incisivo (e às vezes inseguro), mas jamais lacônico ou desinteressante. Após cinco décadas de atividade artística, Chico Buarque de Hollanda está pronto para mostrar seu lado humano sem hesitação ao caminhar pelo espaço reservado somente às lendas.


Você é conhecido por ser metódico no trabalho. E na vida cotidiana, também? Você se permite decisões espontâneas ou mantém o controle? 
Eu não sabia que tinha fama de metódico. Na verdade, minha vida e meu trabalho se confundem, nem eu mesmo sei direito quando estou trabalhando ou não. Às vezes digo que estou muito atarefado, porque as pessoas pensam que um artista está sempre disponível para ir à festa. Como o artista em geral não tem horário, não dá expediente, costumam pensar que é vagabundo. Mas, assim como a criança se concentra num brinquedo, tem dias em que preciso me concentrar no trabalho, nem que seja compor um palíndromo ou inventar times de futebol.


Quando se propõe a fazer um disco, o processo de compor só começa quando você determina? 
Não é nem um pouco regrado. O que acontece é que, hoje, compor se tornou um ato tão rarefeito que a cada vez que faço uma música me lembro exatamente – eu sei a história de cada composição, porque é um momento especial. É normal para qualquer compositor, qualquer criador, perder aquele entusiasmo juvenil com o [passar do] tempo, aquela exuberância criadora toda. Vai se tornando um criador mais seletivo.


A imagem romântica do artista tem mais a ver com inspiração: você está na padaria, baixa a inspiração e escreve a letra. As pessoas não pensam que fazer música é um esforço consciente. 
É e não é. Tem algo de mágico, algo que corresponde a essa ideia romântica. Porque você não faz a música quando quer, você não escreve e tem uma boa ideia quando quer. Agora, você tem que estar disponível para as ideias surgirem. A centelha que desencadeia a música continua tendo um certo mistério. A partir daí, o trabalho é trabalho. Você tem uma técnica, tem uma experiência. Dificilmente você vai escrever na padaria, mas pode, por exemplo, fazer isso caminhando. Muitas das minhas caminhadas são de trabalho. Vou caminhando e pensando em como desenvolver melhor uma música. Mas criar... eu preciso de um instrumento para criar, eu preciso do violão. Agora, a letra: posso andar com uma maquininha dessas, um fone de ouvido, ouvindo aquela música e desenvolvendo numa caminhada ou até mesmo na padaria. Estou o tempo todo a serviço dessa música. Se estiver num restaurante conversando, posso ter uma ideia que vai me tirar daquela conversa e me levar de volta para a minha música. É um pouco as duas coisas.


Em seu período de dedicação à literatura, a música – não como ofício – continua presente? Por exemplo, ouvindo música dos outros? 
Não, não. Eu não ouço música. Na verdade, ouço pouca música. Escrevendo ou não escrevendo, ouço pouca música. Recebo um disco de um autor ou de uma cantora que me interessam, coisas que me recomendam. E é assim: ponho o CD no carro, que é o lugar onde mais ouço, e escuto aquilo. Quando você está escrevendo, criando, parece que é um choque! As coisas que entram, batem e saem. Quando estou escrevendo um livro, não tenho o menor interesse por música, fico inteiramente fora. Períodos como este agora: aí, sim, estou aberto a tudo e ouço coisas que aparecem.


A partir dos anos 00, sempre que vai explicar um novo disco, você diz: “Eu andava meio parado com a música”. Você já se considerou inseguro em relação a isso? Parece que existe um esforço consciente seu. 
Sim, porque sair da inércia é complicado, tanto para a música quanto para a literatura. Quando eu me disponho a entrar na fase musical, requer um esforço. Não é do nada que aparece, não é assim. Tem que buscar. Minha primeira sensação, quando pego o violão depois de um longo tempo, é a de que não sei mais como se faz uma música. Eu não tenho ideia de como se compõe. É como se fosse um instrumento alheio, como se não me dissesse respeito. É um momento de quase flerte com a música, de procurar me reaproximar. Então pego o violão e começo a tocar: “Que diabo é isso? Pra onde vou?” Ou então os acordes já vêm na sequência que vinham antes, começam a se repetir e tocar quase que mecanicamente. Até voltar a dominar aquilo leva um bom tempo. Quando vou escrever um livro, é a mesma coisa. É um exercício, que se tem que fazer até se sentir dentro da coisa.


A expectativa a respeito de suas músicas é sempre alta. Essa pressão chega até você? 
Eu não posso me deixar levar por isso. E não adianta você querer matar um leão por dia, porque as pessoas sempre vão dizer que o leão antigo era melhor e mais forte do que o de hoje [risos]. Mas não é isso que vai me estimular. Existe uma pressão interna, sim, uma necessidade e um prazer grande em fazer uma música. Essa possibilidade de alternância é saudável, porque ninguém está esperando um disco novo meu daqui a um ano: nem eu, nem ninguém. Tem esse tempo todo agora, lento e de maturação. Escrever um livro provavelmente – e isso não precisa ser tão mecânico – vai tomar um longo tempo. Então, não acho que a gente deva se levar por esse tipo de pressão. Não tenho contrato com gravadora, não tenho obrigação nenhuma e já é suficiente a pressão que a gente exerce sobre si próprio.


Hoje se vendem menos discos. Faz diferença? 
Não, para mim não faz. Tanto é que eu fiquei sabendo mais ou menos dessas novidades durante as conversas de lançamento do disco. Então me foi apresentado um projeto de lançar o disco pela internet e eu não conhecia nada disso. E aí eu fui conhecer a realidade do mercado. Eu andava longe disso havia cinco ou seis anos e não sabia que tinha mudado tanto assim. A previsão do lançamento de um disco é, em termos numéricos, muito inferior agora. Então, tentei compensar a gravadora, de certa forma, pelo investimento que ela fez, colaborando no projeto de lançamento deles. Internet e aquela coisa do site e tal. Mas isso não é assunto meu. Eu, na verdade, cheguei a uma altura da vida que não preciso mais do disco para sobreviver. Eu já tenho basicamente aquilo que eu preciso, não tenho grandes ambições. Já tenho certa estabilidade financeira e não preciso ficar muito preocupado com isso. Meus discos vendem direitinho, tenho direitos autorais aqui e lá fora. Os livros vendem mais do que os discos, inclusive [risos]. E os livros são vendidos lá fora. Não tenho essa preocupação.


Como estão os planos para a turnê? 
Quem está vendo isso é o pessoal da produção, porque fazer um show hoje em dia... Para me sentir confortável no palco, vou querer chamar meus músicos, meus amigos com quem eu já me dou bem. As músicas são novas, os amigos não precisam ser novos, são os velhos mesmo. Para montar isso tudo é uma estrutura grande. Precisa de patrocínio. Vou precisar de um mês, talvez mais, para ensaiar. Para pagar isso, tem de fazer praticamente uma temporada de pelo menos um ano para viabilizar. O pessoal que mexe com isso está procurando uma maneira de viabilizar economicamente esse show. Isso passa por patrocínio e, evidentemente, um patrocínio de um show meu não pode contar com isenção fiscal, com Lei Rouanet, com nada disso. Senão, seria mais fácil [risos]. Mas mesmo no meu último show eu não tinha isso.


Por opção? Porque você prefere? 
Hoje eu nem poderia porque acontece, por acaso, que a minha irmã é a ministra da Cultura. Mas o último show já era, se não me engano, o governo Lula. Gil era o ministro da Cultura e achei melhor não entrar com patrocínio via Lei Rouanet. Mas isso dificulta. Você sabe disso, né? Não é qualquer empresa que vai querer simplesmente associar o nome a um artista sem poder abater no seu imposto de renda e tal.


A Lei Rouanet é uma questão peculiar para artistas do seu tamanho. As pessoas parecem não entender direito como ela funciona. 
Parece que não há muita boa vontade em deixar claro, para o grande público, o que é a Lei Rouanet. Sempre se passa essa ideia de que o governo está bancando um artista, de que o Ministério da Cultura está financiando um filme, uma peça, um show de artista famoso. O Ministério, pelo contrário, patrocina justamente quem não tem acesso à Lei Rouanet. Ela permite que o artista busque patrocínio na iniciativa privada, mediante isenção fiscal. Não cabe ao Ministério julgar se o artista precisa ou não de alguma ajuda pessoal, cabe a ele julgar o mérito do projeto apresentado. Há quem seja contra porque acredita que o Estado não deve dar incentivo algum às artes e à cultura. É um ponto de vista. Eu nem queria entrar muito nesse assunto. Estou entrando assim, de raspão, porque desde que minha irmã foi nomeada ministra eu me sinto impedido de opinar. Até fico fora do assunto de direito autoral para não parecer que eu tenho alguma coisa a ver com isso. Para mim é um incômodo ter uma irmã no Ministério da Cultura.


A Ana de Hollanda foi criticada por ter uma postura em relação aos direitos autorais que foi considerada um retrocesso em relação aos ministros anteriores. Você tem opinião sobre isso? 
Não tenho e me mantive alheio a esse assunto. Exatamente porque desde o início tentou-se passar a impressão de que eu teria alguma ingerência na nomeação da minha irmã como ministra. Para mim, o mais confortável era que o Juca Ferreira continuasse sendo ministro. Até mesmo para que as pessoas xingassem o Juca Ferreira e não a minha irmã nos jornais [risos]. Quando entra esse assunto de direitos autorais, volta e meia sou procurado, recebo e-mails e tal. Digo: “Prefiro não me interessar por isso”. São tantos assuntos pelos quais a gente tem de se interessar, tantos jornais que a gente tem de ler, tantas notícias que a gente tem que ficar por dentro, que eu prefiro deixar esse de lado. E há colegas meus que estão brigando, discutindo isso com muito mais conhecimento de causa do que eu. Prefiro não opinar. Nem sei direito o que é o Creative Commons, o que isso deixa de ser. Eu sei que o selo foi tirado do [site do] Ministério. O que isso representa, eu não sei.


Continuação da entrevista: 
http://rollingstone.com.br/edicao/edicao-61/entrevista-rs-chico-buarque

Artista britânico cria maior pintura 3D do mundo
Obra 3D está em exibição em Londres.
Pintura de 1.120 m quadrados foi feita por Joe Hill.




Para entrar para o Guinness, livro dos recordes, o artista britânico Joe Hill criou nesta quinta-feira (17) a maior pintura 3D do mundo. A obra de 1.120 metros quadrados foi pintada no distrito financeiro de Canary Wharf, em Londres, na Inglaterra.

Costura em tela




Linha, agulha e…tela. Esses são os instrumentos da alemã Nike Schroeder para conceber uma espécie de ilustração que verte do quadro através de seus fios soltos, tal como o sangue do corpo humano. 

Por essa razão, o produto final é de vivacidade particular e tem personalidade própria.

Não à toa, Nike escolheu um amigo como inspiração de uma de suas mais recentes séries: Edgar Eduard Emma Herbst. Justificativa? O caráter singular do homenageado.

nikeschroeder.com
zupi.com.br






Cancelado show do Duff Mckagan’s Loaded no Vivo Rio
Devido à baixa procura por ingressos, ex-baixista do Guns N’ Roses não vai mais se apresentar na casa de shows; Duff postou mensagem no Twitter dizendo que a banda irá tocar de qualquer maneira na capital fluminense.


A apresentação que o Duff Mckagan’s Loaded faria nesta sexta, 18, no Vivo Rio, foi cancelada. A assessoria de imprensa da casa de shows carioca informa que o motivo foi a baixa procura pelos ingressos.


Quem comprou entradas pode receber de volta o valor pago no local da compra, na bilheteria do Vivo Rio (segunda a sábado, das 12h às 21h; domingos e feriados, das 12h às 20h) ou nos pontos de vendas da Ingresso Rápido (4003 1212).


No entanto, Duff parece disposto a tocar de qualquer maneira na capital fluminense. O ex-baixista do Guns N’ Roses postou em seu Twitter a seguinte mensagem: “O Loaded não cancelou. Nós vamos tocar COM CERTEZA no Rio na sexta à noite”.


A assessoria de imprensa do Vivo Rio, mesmo após a mensagem, afirma que o show não acontecerá no local.


rollingstone.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Arte no chuveiro
O escritório de design Grain, de Rhode Island, Estados Unidos, criou uma peça que realiza um sonho de quase todas as crianças: uma cortina de chuveiro customizável, em que é possível desenhar à vontade.


Feita de polietileno, um plástico reciclável, a cortina Ty – como foi batizada – acompanha um marcador permanente disponível nas cores azul, preto e vermelho. O kit pode ser adquirido na loja Grain por 33 dólares. 


Perfeito para aqueles que sempre têm ideias brilhantes durante o banho ou para quem gosta de uma decoração mais moderninha.


Confira possíveis estampas feitas por artistas.






Metrô de Stockholm
Os arquitetos e designers responsáveis pela obra decidiram manter as formas brutas das rochas, apenas pintando e decorando com obras de arte.




Os arquitetos e designers responsáveis pela obra decidiram manter as formas brutas das rochas, apenas pintando e decorando com obras de arte.
O Metropolitano de Estocolmo é movido a electricidade, usando corrente contínua com uma tensão nominal de 650 volt nas linhas verde e vermelha e de 750 volt, na linha azul. A corrente é fornecida pelos próprios carris.
Utiliza actualmente 271 vagões modernos e 250 vagões de modelos dos anos 70 e 80. Um comboio completa possui 3 vagões modernos ou 8 antigos, perfazendo um comprimento de cerca de 145 metros.
A velocidade máxima é de 80km/h nas linhas vermelha e azul e 70 km/h na linha verde (50 km/h nas plataformas das estações). A aceleração máxima é de 0.8 m/s².
Um trem lotado transporta entre 1000 a 1200 passageiros.
Para alcançar um nível elevado de segurança, o Tunnelbana usa um sistema de segurança de sinal contínuo, que envolve o envio de informação de segurança para o comboio continuamente. O sinal é captado dos carris através de duas antenas colocadas perto das rodas dianteiras e é comparado com dados sobre a velocidade do comboio. Os travões automáticos são activados se por alguma razão a velocidade máxima permitida for excedida. O condutor recebe informação sobre a velocidade actual através de um mostrador na cabina. O sistema permite que dois comboios se aproximem, mas impede a ocorrência de colisões a velocidades superiores a 15 km/h. Em alguns casos, existe ainda um sistema de condução automática para auxiliar o condutor, que contiua responsável por abrir as portas e por ligar o comboio.

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Pintando na água
O Movimento e a Arte das Pinturas Líquidas de Pery Burge



Idealizado e promovido pela artista plástica inglesa Pery Burge, suas pinturas traduzem para o sentido visual o que há de mais interessante e peculiar no movimento das águas quando carregadas de tintas e óleos coloridos, tudo devidamente fotografado para posterior exposição nos mais distintos e renomados espaços especializados à divulgação e propagação da pintura enquanto arte contemporânea.


Através de uma técnica ímpar de pintura de tijelas contendo água, Burge vai aos poucos movimento dando a tigela de modo que a água saia do seu estado de repouso e crie junto a tinta nela inserida toda uma representação única em características estéticas e que trazem aos observadores os mais diferenciados sentidos, porém destaco aqui o da curiosidade, imaginação aguçada e sentido de fluidez  e transformação que a água e a tinta podem ter quando uma em contato com a outra.



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