segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Com elas eu me sinto a vocalista de uma banda", diz Ana Carolina sobre show gravado com três mulheres instrumentistas




Ela usa tintas a óleo ou acrílicas, ora com pincéis, ora com as mãos. Explora técnicas de pintura como as do americano Jackson Pollock e, nas horas vagas, é multi-instrumentista, canta e compõe. Este é o atual retrato da cantora Ana Carolina, que este mês lança “Ensaio de Cores Ao vivo”, projeto que inclui CD, DVD e exposição de seus quadros. Para contar detalhes do novo trabalho, a artista recebeu a reportagem do UOL em sua casa, no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do Rio, em um bate-papo em que abordou música, artes plásticas, suas preferências e sua relação com o diabetes.

A ligação entre Ana Carolina e as artes plásticas surgiu no início dos anos 2000, durante a produção do álbum “Estampado”. Segundo a cantora, foram seis meses em que ela ficou plenamente concentrada na realização do disco, período em que a pintura apareceu como uma espécie de válvula de escape. “Eu ficava só no estúdio (gravando) e em casa, pintando. Depois desse disco, eu não consegui mais largar a pintura. Passava horas pintando. Nos fins de semana, as pessoas me chamavam para sair e nada me importava, o mundo era preto-e-branco. Eu queria ficar ali, pintando”, recorda.

Depois de acumular mais de 30 telas espalhadas pelos quatro cantos da casa, Ana Carolina percebeu que era preciso encontrar um destino para suas criações. A solução que mais lhe agradou foi organizar uma mostra e doar parte do dinheiro da venda dos quadros a uma instituição filantrópica. Como a artista tem diabetes do tipo 1 desde os 16 anos, a beneficiária da causa foi a Associação dos Diabéticos. Veio daí a ideia de montar um show, posteriormente batizado de “Ensaio de Cores”, que também incluísse a exposição (e venda) de seus quadros no foyer dos teatros por onde o espetáculo passasse. O sucesso da turnê acabou gerando a gravação do CD e DVD “Ensaio de Cores Ao vivo”, em setembro, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro.

" Pra mim, o principal, coisa que nem todos os diabéticos concordam, é fazer o exame regularmente. Eu faço 12 exames de ponta de dedo por dia. 
Ana Carolina, sobre monitorar a glicemia até 12 vezes ao dia"

musica.uol.com.br

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